“O meu limite é o mundo”

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“O meu limite é o mundo”

Estudante do 8º ano da escola Monsenhor Seger, de Travesseiro, Karol Cristina Valesan, 14 anos, é uma das vencedoras do prêmio Jovem Talento Científico Gaúcho.

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“O meu limite é o mundo”
Vale do Taquari
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Destaque na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas de 2019 e agora uma das estudantes vencedoras do prêmio Jovem Talento Científico Gaúcho. Essa é a estudante do 8º ano da escola Monsenhor Seger, de Travesseiro, Karol Cristina Valesan, 14. Filha de Kátia e Evandro Valesan, e irmã de Kauê Felipe, ela agora traça objetivos de continuar evoluindo nos estudos e de conhecer outros estados do país.

• Como foi saber que estava entre os destaques do RS? E como foi receber essa distinção?

Foi um momento de muita alegria. Me senti muito grata por ter tido essa oportunidade e, acima de tudo, foi uma sensação de que tenho condições de buscar novas conquistas. Fui selecionada devido a premiação na olimpíada de matemática, onde fui medalhista de ouro, com uma das melhores notas. A indicação para esse prêmio partiu da professora Nara Bigolin.

Receber essa distinção representa pra mim um sentimento de confiança, de que sou capaz de ir muito além de onde estou. Me motiva a correr atrás dos meus sonhos e acreditar que sou capaz. Quem tem limite é município. O meu limite é o mundo.

• O que pensa para o futuro? Já tens planos do que quer fazer na vida adulta? Qual profissão seguir?

Quero muito fazer meu ensino médio em um colégio militar. Quero também conseguir ganhar mais olimpíadas nacionais e quero principalmente tentar ganhar uma olimpíada internacional.

Ainda não sei qual faculdade e profissão vou querer seguir, penso em algo da Área da inteligência Brasileira ou alguma área da Ciência mas ainda não decidi qual.

• Como essa suspensão das aulas presenciais interfere na formação dos alunos?

Acredito que para alguns alunos ficou mais difícil aprender os conteúdos pois não temos mais aquela interação com os professores e colegas.

No caso do Programa de Iniciação Científica não está interferindo em nada pois o ensino sempre foi a distância já que minhas professoras Paula Alves e Janaína Martins são de Minas Gerais, então tenho colegas do Brasil inteiro.

• Como essa experiência, de conhecer pessoas de várias regiões, ajuda a expandir horizontes?

Me motiva a ganhar mais uma medalha de ouro, para toda a nossa turma possa viajar para o Rio de Janeiro ou para Salvador e assim nos conhecer pessoalmente.

• O que essa relação com diferentes culturas lhe ensina sobre o Brasil?

O Brasil tem uma diversidade muito grande, Culturas muito distintas e pessoas de todos os tipos de gêneros, cores, religiões, sotaques

• Nessas conversas virtuais, e aulas remotas com alunos de vários estados, quais locais deu vontade de conhecer e por quê?

Tenho o maior interesse em ir para Minas Gerais conhecer minhas professoras pessoalmente. Elas são muito legais e divertidas. Fiz uma amizade com um colega de lá. Quero muito conhecer ele, pois nos divertimos muito nas aulas. Tenho também muito interesse em ir para alguma praia no nordeste brasileiro pois acho um lugar lindo.

• O que os colegas de outros estados pensam sobre o Rio Grande do Sul?

Eles pensam que tomamos chimarrão todo dia e que tem gosto de mato. Pensam também que comemos churrasco quase todo dia. Acham estranho chamarmos a mexerica de bergamota e pão francês de cacetinho. Pensam que aqui é muito frio. Todos eles falaram que algum dia querem conhecer o nosso estado.

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