Mais de 5 mil pessoas atuam no ramo de transportes no Vale do Taquari e Rio Pardo. Esse é resultado de um levantamento feito na região, destaca o empresário e representante da Sercergs, Diego Tomasi. O número poderia ser ainda maior, se fossem contados os motoristas autônomos.
“Nossa região é reconhecida nacionalmente em termos de logística”, afirma Tomasi. Além da Setcergs, ele também será representante da Fetransul em 2021/22. Conforme Tomasi, essa representatividade pode auxiliar na busca de demandas do Vale do Taquari.
Como as principais, cita a continuidade da desoneração da folha de pagamento, ações mais efetivas do governo contra o roubo de cargas e melhorias nas rodovias do Rio Grande do Sul.
Porto de Estrela
Na avaliação de Tomasi, os 44 hectares do Porto de Estrela podem se tornar um grande condomínio logístico. Ele aponta que esse tipo de sistema valorizaria as empresas locais que necessitam de um centro de distribuição e não deixaria as operações focadas em apenas um empreendimento (provavelmente, multinacional).
Tomasi acredita que esse processo de instalação de empresas seria longo, mas defende a necessidade de se iniciar.
Falta de caminhões
Tomasi também abordou a falta de caminhões nas fábricas. Conforme ele, isso ocorre em função da desmobilização das construtoras em meio à pandemia. Em contraste com a falta de caminhões, a demanda por transporte aumentou.
Na empresa de Tomasi, o problema foi antecipado com a compra de 40 caminhões ainda no início da pandemia. Os veículos devem chegar até o fim do ano e por isso, a empresa está até atrás de motoristas para suprir a demanda.
Conforme ele, em média um caminhão que demoraria 30 dias para ser entregue hoje é recebido após quase meio ano.
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