O Negócios em Pauta de hoje trouxe três economistas de âmbito nacional, estadual e regional para abordar a reforma tributária nacional, projeções para o último trimestre de 2020 e a expectativa para 2021.
Mentor da reforma tributária que está em tramitação no Congresso, o diretor do Centro de Cidadania Fiscal Bernard Appy destacou que a proposta substitui cinco tributos atuais (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS) por apenas um imposto sobre bens serviços, o IBS.
“Nesta proposta, tudo que as empesas vendem é tributado, mas o tributo incidente nas compras das empresas é recuperado na forma de crédito. Esse imposto incinde apenas na venda final, pois todo o resto vira crédito”, justifica.
Uma única alíquota para todos os serviços, crédito amplo e desoneração total de exportações são vantagens da proposta, destacou Appy. “Queremos transformar o pior sistema de bens e serviços do mundo em um sistema que teria as características dos maios modernos do mundo”, ressalta.
Presidente do Codevat, Cíntia Agostini destaca que essa é uma reforma estruturante que se fala faz 30 anos. Ela elogiou a proposta, entretanto prevê dificuldade em mexer na carga tributária federal, estadual e municipal ao mesmo tempo.
O economista chefe da Fiergs, André Nunes de Nunes abordou o que se pode esperar no último trimestre. Para André, os três meses futuros darão o tom dos próximos anos.
Ele destaca que já é possível ver a indústria retomando as atividades numa velocidade que surpreende, mas isso é possível graças aos auxílios de manutenção de renda. “A questão é o que pode ocorrer quando esses auxílios acabarem”, reforça.
Para que a economia do Vale cresça, Cíntia cita programas de inovação tecnológica desenvolvidos no estado e Vale do Taquari. Para ela, a pandemia forçou as empesas a se inovarem, o que foi positivo em meio ao caos econômico gerado.
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