Lajeado discute um novo plano diretor. Os benefícios e impactos da proposta no mercado da construção foram abordados na manhã de hoje no programa Negócios em Pauta.
Vice-presidente do Sinduscom, Jairo Valandro destaca como principal característica do novo plano diretor o desenvolvimento da cidade de forma genérica e não apenas em uma área central. “As pessoas vão ficar mais próximas das casas e depender menos dos carros”, aponta.
Para a arquiteta Maria Otília Klein, todas as regiões da cidade foram pensadas para serem mistas, com predomínio de alguma atividade específica (por exemplo, comercial, residencial, urbana). “Nunca houve mudanças nesse conceito”, aponta Maria ao citar que o plano diretor precisa ser revisto a cada cinco anos.
Maria foi coordenadora do Seavat, grupo que discutiu o plano diretor. Na avaliação dela, a proposta vai tornar a cidade mais atrativa para investimentos.
A opinião é semelhante do diretor industrial civil da Acil, César Rota Bergesch. “Quem tem dinheiro guardado pode dar entrada num imóvel, pois ele vai valorizar”, afirmou durante o programa.
Ele reforça que o plano diretor deve criar vários “centros” na cidade, em pontos como o bairro Montanha e São Cristóvão. Bergesch cita ainda a possível evolução futuro do bairro Universitário devido à proximidade da Univates e classifica o Conventos como um “fenômeno horizontal” pela construção de casas e instalação de estabelecimentos comerciais.
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