As estratégias para competir em um mercado cada vez mais globalizado e operar no exterior foram elencadas no programa Negócios em Pauta da Rádio A Hora.
Gerente de exportações da Docile, Cristian Ahlert, abordou as duas décadas de exportações. A empresa lajeadense iniciou a jornada no mercado mundial com uma venda para a Venezuela. Após, criou um setor específico para isso. Atualmente, atende cerca de 50 países, além de participar de seis feitas internacionais.
Conforme Ahlert, é necessário capacidade de customização para se adequar a demanda dos mercados exteriores. A Docile possui um catálogo com cerca de 200 produtos. Nas exportações, esse mix aumenta para 400. “A mudança pode ser apenas na embalagem, mas há países onde é preciso mudar o sabor do doce para agradar o consumidor”, conta.
Diretor da Four Assessoria e Agenciamento em Comércio Exterior, Marco Antonio Isse, também aponta a necessidade de se adaptar aos paladares e culturas diferentes. ““O que pode ser bom aqui, pode não ser aceito fora”, relata.
Ele também percebe que a globalização tornou o mercado muito competitivo. Por isso, as empesas precisam criar produtos inovadores. Isse analisa ainda a preparação como fundamental para se entrar no mundo das exportações. “Não dá para entrar só porque o dólar está alto”, exemplifica.
Gerente da Scala Logística, Ricardo Scapini, citou mudanças entre os países para quem trabalha na área de transportes. Entre elas, cita a altura máxima dos caminhões que diminui 10 centímetros em países como o Uruguai.
Atualmente, a empresa atende no Uruguai, Paraguai e Argentina – país onde tem uma equipe própria formada por argentinos.
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