A reforma tributária do estado e o sistema de distanciamento social de bandeiras adotado pelo governo foram pauta da entrevista com o presidente da Assembleia Legislativa (AL) do Rio Grande do Sul, Ernani Polo, na manhã desta terça-feira, dia 14, no programa a Hora Bom Dia, da Rádio A Hora 102.9.
Conforme o presidente, caso não mudem o modelo de distanciamento por bandeiras, é necessário alterar os critérios e indicadores do sistema. Polo defende que o comércio, indústria e serviços sempre se mostraram adeptos aos métodos de prevenção. “Se tornou insustentável, pois algumas regras se mostraram inefetivas. Percebemos algumas injustiças no sistema de bandeira. Alguns trabalham a todo vapor e outros precisam fechar as portas”, explica.
O deputado reforça que trabalho não é sinônimo de contaminação pela covid-19. “Temos exemplos em diversas áreas, como frentistas em postos de combustíveis, os hospitais. Eles seguiram trabalhando com EPIs necessários e em segurança. Muitas vezes, as pessoas estão mais seguras no trabalho, do que em casa”, reforça.
Polo esclarece que há um grupo de parlamentares que defende o uso de coquetéis de medicamentos, que inclui a cloroquina, e cita Lajeado como um exemplo a ser seguido. “Estamos tentando estabelecer o uso dos medicamentos para conter a disseminação do vírus. Assim, será possível a volta gradual da economia”, avalia.
Reforma Tributária
Na manhã desta terça-feira, o governador apresentará as principais linhas da Reforma Tributária para os deputados. Conforme Polo, os parlamentares esperam de que o estado se torne mais competitivo em todos os setores. “Se não dermos competitividade para os setores, seja do leite, dos grãos, haverá menos investimentos. A reforma deve focar na competitividade e não na arrecadação”, reforça o presidente da Assembleia Legislativa.
Confira a entrevista na íntegra: