Presidente da Assembleia pede mudanças no sistema de bandeiras

Mudanças nos critérios

Presidente da Assembleia pede mudanças no sistema de bandeiras

Apesar de ser da base aliada, Ernani Polo acredita que o sistema atual compromete o futuro econômico do RS

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Atualizado terça-feira,
14 de Julho de 2020 às 10:59

Presidente da Assembleia pede mudanças no sistema de bandeiras
Presidente da Assembleia Legislativa concedeu entrevista a Rádio A Hora nesta terça-feira. Créditos: Divulgação
Estado
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A reforma tributária do estado e o sistema de distanciamento social de bandeiras adotado pelo governo foram pauta da entrevista com o presidente da Assembleia Legislativa (AL) do Rio Grande do Sul, Ernani Polo, na manhã desta terça-feira, dia 14, no programa a Hora Bom Dia, da Rádio A Hora 102.9.

Conforme o presidente, caso não mudem o modelo de distanciamento por bandeiras, é necessário alterar os critérios e indicadores do sistema. Polo defende que o comércio, indústria e serviços sempre se mostraram adeptos aos métodos de prevenção. “Se tornou insustentável, pois algumas regras se mostraram inefetivas. Percebemos algumas injustiças no sistema de bandeira. Alguns trabalham a todo vapor e outros precisam fechar as portas”, explica.

O deputado reforça que trabalho não é sinônimo de contaminação pela covid-19. “Temos exemplos em diversas áreas, como frentistas em postos de combustíveis, os hospitais. Eles seguiram trabalhando com EPIs necessários e em segurança. Muitas vezes, as pessoas estão mais seguras no trabalho, do que em casa”, reforça.

Polo esclarece que há um grupo de parlamentares que defende o uso de coquetéis de medicamentos, que inclui a cloroquina, e cita Lajeado como um exemplo a ser seguido. “Estamos tentando estabelecer o uso dos medicamentos para conter a disseminação do vírus. Assim, será possível a volta gradual da economia”, avalia.

Reforma Tributária

Na manhã desta terça-feira, o governador apresentará as principais linhas da Reforma Tributária para os deputados. Conforme Polo, os parlamentares esperam de que o estado se torne mais competitivo em todos os setores. “Se não dermos competitividade para os setores, seja do leite, dos grãos, haverá menos investimentos. A reforma deve focar na competitividade e não na arrecadação”, reforça o presidente da Assembleia Legislativa.

Confira a entrevista na íntegra:

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