A construção civil foi o tema central da edição deste sábado, 13, do programa Negócios em Pauta, da Rádio A Hora 102.9. Foram abordadas as perspectivas para o setor no segundo semestre deste ano, bem como os impactos do coronavírus no mercado de imóveis.
Participaram do programa a corretora da Construtora Diamond, Aline Rosenbach Eidelwein, o corretor da Kappel Imóveis, Rodrigo Koefender, o diretor da Redemac Mezzacasa, Marcelo Mezzacasa, e o diretor da Higilimp Sistemas de Limpeza e Higienização, Henrique Weber.
Em sua fala, Aline fez um retrospecto do que a Diamond já realizou em 23 anos de atuação e destacou os lançamentos anunciados pela construtora para o segundo semestre, sendo que estes empreendimentos já estavam previstos desde antes da pandemia.
“Entre os empreendimentos, vamos lançar um residencial em Gramado, numa das avenidas mais importantes. Tem mais um lançamento previsto aqui para Lajeado, no bairro Americano, e também dois loteamentos comercial e residencial em Cruzeiro do Sul e Estrela. Teremos bastante trabalho pela frente, mas nossa região tem um grande potencial”, salienta.
Reformas dentro de casa
Já Mezzacasa ressaltou o “privilégio” por ser de um setor que não tão afetado quanto outros, apesar das restrições impostas pela pandemia e comentou o que está sendo mais procurado por clientes em relação aos materiais de construção.
“O que a gente observou é que as pessoas estão fazendo uma cerca no pátio da casa, tendo um pouquinho mais de segurança. Também estão fazendo mais pintura interna na casa. São pequenas ampliações que estão ocorrendo.
Procura na internet
A pandemia “ajudou” a fortalecer algo que já era uma tendência: a busca e compra de imóveis pela internet. Kappel lembra que sua imobiliária já investe há bastante tempo no próprio site e nas mídias sociais, se valendo de imagens de drone e também de vídeos gravados pelos corretores.
“Nosso principal foco é o nosso site, porque temos milhares de acessos por mês. As pessoas procuram mesmo. Algumas entram para especular, avaliar o seu imóvel e sonhar. Também compram. Fiz uma venda para a Alemanha e o cliente não olhou nada pessoalmente. Foi tudo por imagens, videoconferências”, salienta.