Passou-se mais de dois anos desde que o corpo de Orci da Silva foram exumados do Cemitério Municipal do Florestal. Desde lá, a família do homem morto em 1998 convive com dúvidas.
Para a filha Fabiana da Silva, 29, os restos mortais do pai foram extraviados. Ela ressalta que em abril de 2017, época das exumações, a embalagem lacrada onde supostamente estava o cadáver de Silva não tinham identificação. “Ele foi enterrado com cinta de couro, calça jeans e camisa listrada. Nada disso foi encontrado”, comenta.
A família entrou com ação judicial contra o Executivo e aguarda o teste de DNA para identificar se os restos mortais realmente são do parente. Enquanto isso, a antiga lápide é a única lembrança física que tem do falecido.
“Apenas chorei. É triste a gente não ter nem um local para visitar num dia como hoje”, lamenta a filha em alusão a passagem do Dia dos Finados. Ela destaca que a mãe Maria da Silva sofreu um AVC recentemente e está acamada. Um dos últimos desejos dela é ser enterrada ao lado do marido.
A exumação dos corpos ocorreu em abril de 2017 e foi feita com o intuito de ampliar o espaço no cemitério municipal. Para o trabalho, a administração municipal contratou a empesa Anjos Construções LTDA, com investimento de R$ 341 mil.
Em matérias passadas, o governo alega que todos os restos mortais foram colocados em embalagens lacradas e identificadas.
Matéria completa na próxima edição impressa do Jornal A Hora.
FÁBIO KUHN – fabiokuhn@jornalahora.inf.br
Você
Família passa mais um Finados aguardando respostas sobre corpo de parente
“Apenas chorei. É triste a gente não ter nem um local para visitar num dia como hoje”, lamenta filha de Orci da Silva

Lajeado