Falta menos de um mês para o Evento Empresarial Top100/2018, que entregará distinção meritória a cinco personalidades do ano: Líder Empresarial; Líder Político; Líder Artístico Cultural, Líder Social Comunitário e Líder de Articulação Regional. Igualmente, 95 empresas receberão o prêmio de Marca Mais Lembrada em 2018, conforme pesquisa realizada com 1.500 pessoas, durante mais de dois meses.
Os dados coletados em seis microrregiões do Vale do Taquari mostram a força e pujança de uma região seleta de empreendedores, com destaque em vários segmentos. Mostram também o espólio de marcas tradicionais e revelam a soberania de várias locais sobre multinacionais.
No quesito lembrança, uma constatação curiosa e positiva: 90% das marcas que pontuaram em primeiro lugar são da própria região, o que denota o vínculo emocional das pessoas do Vale com as marcas locais.
No dia 16 de outubro, às 20h, no salão social do Clube Tiro e Caça, com a presença de 600 líderes empresariais e sociais, serão conhecidas as marcas mais lembradas, com premiação para a primeira colocada de cada segmento, sem qualquer custo para o prêmio. Aliás, uma das características da pesquisa foi justamente a de atender o propósito ético e coerente alinhado à política editorial do A Hora.
A pesquisa também traz surpresas e, essas, podem agradar ou não. Pesquisa é isso. Trata-se de um levantamento com base no extrato do IBGE, o que equaciona todos os públicos conforme idade, renda e densidade demográfica de cada microrregião.
E, em novembro, durante a Expovale 2018, A Hora lança a revista Valores. Nela estarão todos os dados sobre os vencedores, além de conteúdos sobre as marcas, opiniões de especialistas e profissionais da comunicação.
Publicação inédita com mais de cem páginas e dez mil exemplares será dirigida ao público corporativo. Mais da metade do volume será entregue nas cidades do Vale do Taquari e 2,5 mil revistas serão encaminhadas para empresas e organizações fora dele.
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O objetivo do projeto TOP 100 e da revista Valores é tornar as marcas locais mais conhecidas e consolidadas para o público local, bem como divulgá-las às demais regiões do estado e país.
A ação faz parte de um reposicionamento do A Hora como grupo de mídia, ampliando seu expectro de negócios. Deixa de ser apenas um jornal e assume, definitivamente, a denominação de Grupo A Hora, com vários negócios além dos dois jornais impressos e do portal.
Passam a integrar o novo portfólio do Grupo A Hora: uma editora, a revista Valores, o Núcleo de Pesquisas, o Estúdio de Conteúdo para marcas e os demais negócios já consolidados: jornais impressos A Hora e Regional, o Portal A Hora, a empresa Eficiência Logística e a unidade de Eventos e Projetos. Todas as unidades de negócios se conectam com os jornais impressos, mas serão operações separadas, inclusive, todas elas prestando serviços a terceiros e não mais só aos jornais.
Enquanto o jornal A Hora segue com o logo “Compromisso com o Leitor”, o Grupo A Hora estará a “A Serviço do Desenvolvimento Regional”.
A campanha de reposicionamento do Grupo A Hora está sendo preparada para o mês de outubro, coincidindo com o lançamento dos novos produtos e unidades de negócios.
Gol contra
A campanha política está nas ruas, nas esquinas e na poca do povo. Mas ela também está sujando as cidades. Diversas pessoas reclamam do que consideram exagero e falta de educação dos candidatos e cabos eleitorais que, deliberadamente, espalham material por onde passam.
Cabe aos candidatos orientar seus cabos eleitorais a não sujarem a cidade, sob pena de perderem votos.
Startups, inovação, etc
A próxima terça-feira será especial, com o workshop do Negócios em Pauta, no Tecnovates. O mundo das startups e o ciclo tecnológico e de inovação serão tema no painel que contará com a presença de Fernando Röhsing, de volta da imersão ao Vale do Silício, cientista de dados, Eduardo Pitol, e Simone Stülp, diretora do Tecnovates. Evento para saber como nossas empresas podem participar deste ciclo de transformação.
“Para mudar, não podemos nos submeter ao que está aí”
O candidato a deputado estadual pelo NOVO, Douglas Sandri, tem convicção na mudança por meio do envolvimento na política. “As oportunidades são cada vez mais escassas. A política tá ruim, mas precisa fazer a nossa parte se queremos mudá-la.”
Em conversa com a coluna, ontem, informou que já rodou mais de 30 mil quilômetros na região e fora dela, pois a chance para se eleger está na capacidade de articular, inclusive, fora do Vale.
Na carona da comitiva estadual do NOVO, Sandri confirma a expectativa do partido que acredita eleger deputados com 20 mil votos. “Estamos no páreo e trabalhando para nos eleger”, manifesta confiante.
Uma das lutas de Sandri será a reforma política, o fim do financiamento público das campanhas – “não concordo com dinheiro público para campanha” – e mudar as regras de coligações.
Reconhece que o deputado estadual não tem competência para legislar sobre essas questões, mas defende que cabe ao parlamentar de qualquer esfera trabalhar para criar uma “caixa de ressonância” que influencie a opinião das pessoas. “Só assim para iniciar o processo de mudança, com apoio e pressão popular. Além disso, o deputado estadual deve dar o exemplo, ser enxuto e lutar contra a alta dos impostos”, defende.
Reduzir a intervenção e a burocracia do Estado considera fundamental para desenvolver as regiões. “Precisamos da iniciativa privada para investir em infraestrutura. Só pedir ao governo não dá em nada. Os pedágios merecem uma discussão equilibrada de modo que estimulem a produção e infraestrutura”, conclui.
“Chega de grenalizações. Precisamos unir forças”
O candidato a deputado estadual pelo PTB, Vilson Jaques (PTB), quer ser deputado para fortalecer a representação regional. “Penso que a região está mal representada. Pretendo ser ativo e presente nas questões e discussões locais”. Por isso afirma que quer se eleger, prioritariamente, com os votos da região. “Para ter de prestar contas à região”, justifica.
Sabe da dificuldade pelo grande número de candidatos, mas reitera seu compromisso com o Vale.
Três bandeiras pautam sua campanha: segurança pública, sucessão na agricultura familiar e infraestrutura. “Falta efetivo nas ruas. O deputado precisa se envolver, por meio de força política. Como atuante na área criminal percebo que o presídio deve ser, sim, uma preocupação, para evitar que a Justiça solte os criminosos por falta de espaço nas cadeias.
Com a Emater, Jaques tem conversado sobre o associativismo, especialmente envolvendo os pequenos produtores. “O que mantém este setor ativo são as pequenas propriedades, mas precisa haver sucessores.”
E a terceira bandeira é buscar alternativas para que o Vale tenha melhores estradas, acessos e ligações de pontes. “Nossas lideranças foram atuantes na duplicação. Devemos nos unir para conseguir as demais questões com unidade de pensamento, deixando de lado os extremismos e grenalizações. Precisamos unir forças, como o próprio Eduardo Leite, defende”, resumiu.