Ser mais competitivo e eficiente, agregar valor à matéria-prima produzida, diluir custos e repartir lucros: cooperar. Essa é a receita para o avanço das cooperativas em meio à crise.
Com faturamento recorde de R$ 43 bilhões, o que representa um aumento de 4,3% em 2017 frente ao ano anterior – as 426 cooperativas gaúchas têm ocupado posição de destaque sob o ponto de vista de empresas com balanço consolidado.
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Segundo o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, o segredo do setor está na capacidade de se adaptar e superar as transformações adversas, sabenso tratá-las como oportunidades. ”A eficiência econômica das cooperativas gaúchas se reflete no crescimento das sobras apuradas (21,97% – R$ 1,8 bilhão) e do patrimônio líquido (15%), o que comprova que ocorreu boa gestão na maioria delas”, resume.
Vale é destaque
De acordo com Perius, no Vale do Taquari, 62% dos produtores e moradores estão vinculados a alguma cooperativa. A Languiru, com sede em Teutônia, terceira maior em faturamento do RS, registrou alcançou rendimento bruto de R$ 1,228 bilhão, com resultado líquido de R$ 17,6 milhões e patrimônio líquido de R$ 192,4 milhões.
Aos mais de seis mil associados foram distribuídos em torno de R$ 7 milhões em sobras, de acordo com as vendas registradas. A Dália Alimentos, de Encantado, registrou um faturamento de R$ 1,1 bilhão.