O Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Taquari (Consisa) retomou o projeto de cercamento eletrônico de 36 municípios da região. A direção da entidade tratou sobre o assunto durante reunião na quarta-feira com o secretário de Segurança Pública, Cézar Schirmer.
O grupo busca parceria com a Brigada Militar no monitoramento das imagens e na integração dos sistemas. “Queremos que ocorra a troca de informações entre cada base para localizar autores de crimes”, explica o presidente do Consisa, Adroaldo Conzatti.
O projeto de monitoramento regional foi aprovado em 2014, mas desde lá não houve avanços. O principal entrave é a falta de recursos. A alternativa encontrada foi buscar verba de emendas parlamentares.
Neste ano, Encantado será beneficiado com a indicação de recursos. Segundo Conzatti, pelo menos três emendas já foram sinalizadas. De acordo com ele, um acordo da bancada gaúcha determina que sejam direcionadas para áreas específicas como segurança pública e agricultura.
Outros municípios também serão contemplados. O Consisa não tem a relação de todas as cidades. Conzatti acredita que os recursos podem auxiliar o consórcio, em médio prazo, a dar andamento ao projeto, estagnado faz quase três anos.
Na avaliação dele, a proposta auxilia e qualifica o trabalho do efetivo dos municípios que estão reduzidos. “As câmeras vão proporcionar um campo de visão amplo. Com isso, um brigadiano poderá acompanhar ao mesmo tempo o que ocorre em vários pontos da cidade.”
Segundo ele, com o sistema, será possível deslocar o efetivo para o ponto específico.
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Cercamento regional
O projeto original previa um investimento de R$ 15 milhões para instalar 302 câmeras e 225 quilômetros de fibra óptica. Pelo menos 74 câmeras terão a capacidade de fazer a leitura de placas, funcionar como controladores de velocidade e aplicar multas. Pela proposta aprovada, os municípios investem nos equipamentos e cada unidade local da Brigada Militar faz o monitoramento das imagens.
Na avaliação do secretário-executivo da entidade, Nilton Rolante, esse valor será revisado e pode reduzir. Cidades como Lajeado e Nova Bréscia implantaram o sistema. Estrela prepara edital para monitorar 20 pontos da cidade. O objetivo é entrar em funcionamento até o fim do ano. Segundo Rolante, as emendas aos municípios variam de R$ 250 mil a R$ 350 mil.
