Os três dias da feira comercial, industrial, de artesanatos e agropecuária, ColinasFest, atraíram mais de 15 mil pessoas no fim de semana. A cidade de 2,4 mil habitantes realizou pela primeira vez um evento do tipo. Só no parque e nos estandes, circularam 13 mil visitantes durante três dias.
Conforme a organização, houve grande volume de negócios. Para o prefeito Sandro Herrmann, o resultado positivo mostra que o município tem potencial para mais edições. “A Colinasfest foi um sucesso, conseguimos atingir e até superar as expectativas dos visitantes pelo tempo limitado para organizar o evento.”
De acordo com Herrmann, a cidade deverá realizar a festa a cada dois. A II ColinasFest já está agendada. “Foi muito positivo, sucesso de público e satisfação dos expositores e visitantes.”
A cidade enfeitada à espera da Páscoa atraiu público não só para fotos junto dos coelhos espalhados pelas ruas. A ideia da festa era aproveitar o grande volume de visitantes nesta época que apenas passavam pela cidade, sem consumir ou conhecer outras potencialidades. “Muitas vezes as pessoas vinham, tiravam fotos e iam embora. Com a festa, tem motivo para comprar aqui, conhecer nossos produtos e se integrar com a comunidade.”
No salão de exposição, duas novas agroindústrias foram inauguradas oficialmente: uma de mel e outra de bolachas e bolos. A maioria dos 84 produtores e microempreendedores estava em um estande pela primeira vez. Vender o produto e mostrar em uma feira não era uma prática até agora.
Cerca de 70 pessoas auxiliaram, de forma voluntária, nos preparativos da feira. Para o prefeito, foi uma chance de empreendedores e pequenos produtores rurais mostrar o trabalho. “Assim podem participar de outras feiras e expor seus produtos, divulgando a cidade ainda mais.”
Caça ao ninho
As festividades continuam na cidade. Nos próximos dois fins de semana, haverá ainda caça ao ninho na Praça dos Pássaros. A colaboração é R$ 2. A prática retoma uma antiga tradição de Páscoa. Alguns historiadores acreditam que a Páscoa (em inglês, easter) é relacionada à deusa Eostre, entidade pagã da primavera, estação na Europa nesta época.
Na praça, pais e filhos procuram juntos as cestas escondidas em trilhas e árvores, uma forma de aproximar as crianças da natureza.
