A falta de participação do Estado obriga o poder público a ofertar infraestrutura ao policiamento. Depois de dez anos, a obra do novo quartel para Brigada Militar (BM) chega à etapa final. Conselho Municipal Pró-Segurança (Consepro), Judiciário e Executivo convidam a comunidade para debater a finalização do prédio. O encontro ocorre no dia 30, às 20h, na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC), no Centro Administrativo.
A BM ocupava uma sala na prefeitura. Em 2007, o Consepro iniciou pleito por ambiente próprio ao policiamento. Em 2013, o grupamento foi realocado em casa alugada de 70 metros quadrados, à margem da ERS-128, Via Láctea. O prédio pertence ao Sínodo e onera em R$ 2 mil mensais o orçamento do conselho. Além disso, o porão alaga em dias chuvosos, impedindo que materiais sejam armazenados. A rede elétrica e hidráulica teve de ser substituída no ano passado.
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Projeto inédito na cidade
Sem resposta do Estado, as líderes buscaram parcerias para garantir a infraestrutura necessária. A administração municipal cedeu terreno de 1,1 mil metros quadrados, na avenida Um Leste, próximo ao Corpo de Bombeiros Voluntários. O contrato define a utilização da área por 15 anos e exime o município de custear despesas com energia elétrica, água, telefonia e combustíveis.
Estimado em R$ 710 mil, o quartel foi projetado para atender a demanda do policiamento. Em 724 metros quadrados, construíram alojamentos masculino e feminino, sala para arquivos, vestiários, sala para treinamento e estudo de operações e área para sistema de monitoramento. O diferencial da infraestrutura está no sistema de armazenamento de armas, acessos rápidos aos veículos, paredes reforçadas, aberturas elaboradas para melhor aproveitamento da água da chuva. A área atende a demanda do efetivo atual e permite ampliação.
