Como forma de dar mais controle, qualidade e eficiência na entrega de remédios, governo pretende centralizar a gestão de remédios. O prefeito Jonatan Brönstrup responde pela Secretária de Saúde e aposta na alternativa para evitar falta de medicamento e garantir manutenção de estoque na rede pública.
A projeção é que metade do prédio da Unidade Básica de Saúde abrigue todos os medicamentos ofertados pelo município e também os insumos para diabéticos enviados pelo Estado.
Equipe com até três profissionais deve administrar o local. Hoje atuam duas farmacêuticas. Reunião realizada ontem avançou sobre detalhes do projeto e verificou a necessidade de contratar mais uma. A justificativa demanda crescente e a necessidade de deslocamento para distribuição das composições nas bases de Estratégia de Saúde da Família (ESF).
Na administração passada houve problemas na aquisição de lotes básicos. Tanto que em 2017, a farmacêutica Caroline Brandão, se deparou com as prateleiras e os estoques vazios.
O valor defasado impedia a aplicação de sistema para qualificar serviço. Ela afirma que é necessário manter lotes reserva para compra com preço estável ou abaixo. A indústria farmacêutica aumenta o preço dos medicamentos em média uma vez por ano, mas pode oscilar. A estratégia para economizar era comprar remessas maiores. Entretanto a proposta esbarrava na verba limitada.
Erros prejudicavam pacientes
Ao longo dos sete anos na Farmácia Básica, Caroline revela que erros na redação de editais eram comuns e abriam margem para investimento desnecessário. Isso consumia recursos que deveriam pagar remédios em falta, mas resultava em aquisição de itens, às vezes em excesso. Brönstrup promete corrigir falha não observada pelo crivo da gestão passada. Também quer destinar R$ 250 mil para reabastecer a unidade e impulsionar ciclo positiva para alcançar superávit na farmácia pública. A frente da secretaria, promete atenção especial para estabilizar incrementar a oferta com mais produtos.
Governo estuda plantão 24 horas
Executivo calcula as despesas para ampliar os horários de atendimento no Centro Avançado de Saúde, em Canabarro. A proposta compõe um dos alicerces no planejamento anunciado durante período eleitoral. O expediente em 24 horas é outra alternativa apreciada. Entretanto, o olhar está no impacto das despesas em relação a primeira análise da arrecadação. O plano está no esboço e não tem prazo para se concretizar.
Para Brönstrup é necessário ter calma ao tomar a decisão e perpetuar o benefício pelos próximos anos sem prejudicar o orçamento da cidade.
