Curso encoraja a inclusão de deficientes no mercado

Lajeado

Curso encoraja a inclusão de deficientes no mercado

Palestras tratam da integração entre pessoas no ambiente de trabalho

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Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

A unidade da BRF no município promove nesta quinta-feira a segunda edição do workshop interno de Inclusão de Pessoas com Deficiência (PCD). A atividade é dedicada a todo o quadro de funcionários, de atividades operacionais a administrativas.

De acordo com a responsável pelo projeto, Margarete Faller, o objetivo é abordar o tema de modo que a responsabilidade social e humana, inerente à discussão, também seja compreendida dentro do ambiente empresarial e laboral.

A atividade é desenvolvida em parceria com o Centro de Referência de Assistência Social (Cras). Também haverá espaço para depoimentos, dinâmicas e exposições de instituições como a Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Visuais (Apadev), Associação de Deficientes Físicos de Lajeado (Adefil), Apae e Fundação para Reabilitação das Deformidades Crânio-Faciais (FundeF).

Conforme Margarete, a finalidade oferecer um olhar diferente sobre a inclusão e como é possível praticá-la de forma natural, sem interromper ou atrapalhar processos habituais. A parceria com as entidades locais, lembra, ocorre faz vários anos, o que fortalece a integração entre pessoas com e sem deficiência.

Diversificar as formas de aplicação dessa prática, destaca, é um desafio muito gratificante tanto para quem vivencia a inclusão quanto para quem é incluído. Praticar a diversidade, sugere, mostra meios de valorizar e construir equipes de trabalho multiculturais, enxergando as diferenças como uma fonte de aprendizado.

Abordagem

De acordo com a coordenadora do Cras Espaço de Todos Nós, do bairro Planalto, Kelly Oliveira Silveira, em uma das palestras, o diálogo busca a sensibilização. Para ela, ainda que a empresa tenha um quadro expressivo de PCDs, é preciso reforçar o debate.

Mesmo que a Lei de Cotas tenha mais de 25 anos, destaca, algumas pessoas e empresas ainda não têm noção de quão beneficente a diversidade pode ser ao ambiente de trabalho. Segundo Kelly, a maior barreira no processo de busca pela colocação no mercado de trabalho ainda é cultural. “Há quem não entenda que o emprego é mais do que uma fonte de renda, é uma ferramenta de inclusão social para todos”, pondera.

Para ela, o segredo de uma relação saudável com pessoas acometidas por limitações decorrentes de deficiências é se basear no respeito e no diálogo. “As pessoas querem ser reconhecidas por suas potencialidades e não pelas limitações, é preciso acreditar na capacidade delas”, conclui.

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