A importância de se manter ativo após uma vida de trabalho é evidenciada por grupos de idosos. A escolha do rei e da rainha da terceira idade do município, que ocorreu nesse sábado, 27, na Sociedade Santo Antônio, em Sampaio, é uma ação que serve de exemplo.
Neste ano, os títulos foram concedidos ao casal Romeu e Dulce Seibel, do grupo Alegria de Viver, de Nova Santa Cruz. Em 2017, Olimiro e Acélia Bald, do grupo Alegre Vivemos, de Alto Arroio Alegre, assumem a coroa. Também em 2017, as dez associações da cidade, que reúnem cerca de 700 idosos, voltam a concorrer.
De acordo com a secretária de Assistência Social e Habitação, Helena Lúcia Herrmann, a escolha é feita por meio de sorteio, procedimento escolhido pela diretoria das entidades. O objetivo, revela, é proporcionar integração, inibindo qualquer tipo de clima competitivo.
Segundo Helena, a administração municipal tem uma dedicação especial para com os idosos. De modo que não se medem esforços para apoiar iniciativas que contribuam para o aumento da qualidade de vida das pessoas mais experientes.
Conforme o prefeito Fabiano Immich, a futura construção de um centro comunitário em Sampaio, que poderá ser usado para sediar encontros da terceira idade, está nos planos da administração municipal.
Para ele, mesmo diante da atual instabilidade financeira, é preciso fazer investimentos como o asfaltamento de ruas no centro e no interior e a construção do parque poliesportivo, em benefício tanto de idosos quanto de jovens.
Atividades
O evento foi promovido em parceria com o Centro de Referência de Assistência Social (Cras), com apoio do Grupo de Convívio e Fortalecimento de Vínculos para Idosos Viva a Vida, de Sampaio, mas não é uma ação isolada.De acordo com Helena, os grupos realizam encontros semanais, nos quais ocorrem jogos de cartas, rodas de conversa e atividades físicas, artesanato, canto e bolão.
O Cras também faz reuniões mensais com cada grupo, oferecendo atividades interativas e orientações sobre assuntos do cotidiano. Ainda acompanham bailes, missas, festas comunitárias e visitam idosos doentes. “É uma quebra na rotina, muitas vezes, são atividades simples, mas é muito importante para eles”, conclui.
