Cidade pode ter uma das tarifas de ônibus mais caras do estado

Lajeado

Cidade pode ter uma das tarifas de ônibus mais caras do estado

Conselho sugere R$ 3,50. Definição cabe ao prefeito Schmidt

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Cidade pode ter uma das tarifas de ônibus mais caras do estado
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O transporte coletivo urbano volta a motivar discussões na cidade. Ontem à tarde, o Conselho Municipal de Trânsito (Comtran) se reuniu para debater o aumento no preço das tarifas, a pedido das empresas responsáveis pelo serviço público. O grupo entende como viável elevar os preços em 11%, passando dos atuais R$ 3,10 para R$ 3,50. Caberá ao prefeito Luís Fernando Schmidt definir os novos valores.

Caso a tarifa seja elevada no percentual proposto pelo conselho, o transporte coletivo da cidade passará a ser um dos mais elevados do estado em comparativo a outros municípios de porte semelhante. Entre eles está Alegrete, cuja população chega aos mesmos 78,4 mil habitantes de Lajeado, onde a passagem está em R$ 2,60. Farroupilha e

Campo Bom, com 75,5 mil e 64,1 mil habitantes, respectivamente, trabalham dentro dos R$ 3,10.
De acordo com o presidente do conselho e coordenador do Departamento de Trânsito, Euclides Rodrigues, um das preocupações do grupo é a queda no número de passageiros em virtude de aumentos.

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“Sempre que o preço passa por reajuste, percebemos uma diminuição. A preocupação é que só transportamos 8% da população”, disse ao citar outras propostas que passaram por avaliação do Comtran ontem à tarde.

Uma das ideias, aponta Rodrigues, era congelar o preço das passagens. Assim, os passageiros voltariam a utilizar o transporte coletivo. “Com o aumento no número de usuários seria compensada a perda dos reajustes, mas o grupo entendeu por melhor a elevação de 11%.” Além disso, foi avaliada a tarifa em R$ 3,45, que, segundo o presidente, estaria dentro do índice de inflação. Contudo, os representantes das empresas na reunião preferiram arredondar para R$ 3,50.

As sugestões seguem à Assessoria Jurídica e ao prefeito Schmidt, que não tem prazo para emitir decreto permitindo o reajuste. De acordo com Rodrigues, o município tem autonomia para definir o percentual de aumento das passagens. O conselho, ressalta, apenas sugere um valor.

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