Os preparativos para a 58ª edição do Rodeio Crioulo do CTG Sinuelo da Amizade, um dos eventos mais tradicionais do RS, estão em fase final. O evento é considerado o mais antigo do estado e ocorre entre os dias 4 e 6 de março.
Provas que simulam a lida campeira sobre o lombo do cavalo, como o tiro de laço, são o destaque. As disputas podem ser individuais ou coletivas, divididas em categorias como prenda, guri, piá, rapaz, senhor, veterano, vaqueano, patrão, capataz, e pai e filho.
Também foram agendadas competições especiais, como as taças Empresa e Leodir Palaoro. Além de atividades que tiram um pouco o foco da disputa, tal qual o concurso de vaca parada, reservado às crianças.
Um dos pontos altos é a abertura oficial do evento, às 18h do sábado, 5, marcada por uma gineteada, prova exclusiva para peões convidados. Em contraponto, também há momentos de descontração. O fandango, que ocorre a partir das 22h, no galpão do parque de eventos, marca a integração entre competidores e famílias de tradicionalistas.
De acordo com o organizador do evento, Getúlio Scheeren, assim como não existe futebol sem bola, também não é possível fazer um rodeio sem vacas e cavalos. Por isso, é importante garantir a saúde dos animais. Dessa forma, peões e equipe têm de obedecer uma série de regras, entre elas, a apresentação da Guia de Trânsito Animal (GTA).
Os participantes também devem obedecer as determinações do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), que prevê o uso da pilcha e de indumentária básica no momento das provas.
Tradição
Conforme Scheeren, além da competição, há outras formas de se preservar os costumes do gaúcho. A capacidade de acolhida do grupo envolvido nas preparações, ressalta, é um fator responsável pela longevidade do rodeio.