Tucanos ganham secretarias e se unem ao PP

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Tucanos ganham secretarias e se unem ao PP

Representantes do PSDB decidiram retomar a coligação rompida em 2009

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Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

A cedência de três car­gos de secretário mu­nicipal imediatos e a promessa de outras quatro na próxima legislatura – em caso de vitória – voltam a unir PP e PSDB.

A falta de espaço reclamada em 2009 levou os tucanos à oposição. Três anos depois, as negociações definem que as secretarias da Cultura (Secultur) e da Juventude e Esporte (Sejel) serão ocupadas por integrantes do PSDB. Auran Terra e Samuel Sebben assumem, respectivamente, as duas secreta­rias amanhã.

A da Agricultura terá novo che­fe a partir da próxima semana. Nilberto Etgeton ocupa o lugar de Ernani Bourscheid. As tratativas selam acordo entre os dois parti­dos para as eleições de outubro.

O vereador Delmar Portz, um dos líderes do PSDB no municí­pio, ficou surpreso com a deci­são do partido. Porém, acredita que o acordo firmado fortale­cerá a coligação. “Minhas deci­sões na câmara sempre foram individuais.”

Portz diz que o PSDB apoia Da­niel Fontana (PC do B) para candi­dato a vice-prefeito e que acredi­ta na postura política de Claudio Schumacher à majoritária.

Com a união dos partidos, a si­tuação e oposição passam a ter forças iguais no Legislativo.

O presidente do PP, Marcelo Caumo diz que os tucanos têm as mesmas ideologias que os progressistas, por isso houve a reaproximação. Para ele, a discussão de 2009 foi pessoal e não partidária. Ele afirma que a maioria dos integrantes do PSDB acredita ser importante repetir a coligação de 2008.

Rompimento em 2009

Há três anos, dez funcionários com cargos comissionados do PSDB abandonaram seus trabalhos na Prefeitura de Lajeado porque os partidos romperam a coligação.

O motivo principal foi o descumprimento de acordos firmados no período pré-eleitoral, nos quais a prefeita Carmen Regina Cardoso teria prometido três secretarias, mas no­meou apenas dois do partido: Carlos Kayser, da Secretaria da Juventude, Esporte e Lazer (Sejel) e Evandro de Quadros, da Secretaria do Trabalho, Habitação e Assistência Social (Sthas).

Na época, o presidente do partido, Már­cio Klaus afirmou que o processo de rompi­mento dos partidos era irreversível. O então presidente do PP e vice-prefeito de Lajeado, Sedinei Zen disse que a decisão era dos tu­canos e que o partido progressista cumpriu com tudo o que foi acordado em campanha. “Sempre falamos que o número de secreta­rias seria equivalente aos vereadores eleitos de cada partido aliado”, citando o PDT, que tem um vereador e uma secretaria.

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