Madeiras soltas ameaçam motoristas

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Madeiras soltas ameaçam motoristas

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Os mais de cem motoris­tas que passam por dia na ponte de ferro sobre o Arroio Forquetinha, na ERS-424, enfrentam um proble­ma antigo. A estrutura que liga o município a Canudos do Vale ne­cessita de reparos urgentes. Madei­ras soltas e buracos atrapalham a travessia, permitida para veículos com até 20 toneladas, e põem a vida dos transeuntes em risco.

A responsabilidade em conser­var o local é do Departamento Au­tônomo de Estradas de Rodagem (Daer), mas a manutenção é feita pela administração municipal.

De acordo com o Executivo, os gastos para consertar a ponte são elevados e frequentes. Há três me­ses, R$ 2 mil foram gastos na subs­tituição de tábuas. “A cada pouco temos que trocar toda a madeira, pois o intenso tráfego de veículos solta tudo”, observa o secretário da Administração, Paulo Ströeher.a

Para os moradores, falta inves­timento público para manter a ponte em bom estado de uso. O marceneiro Tacilo Martens reside nas proximidades. Diz que virou recorrente ouvir reclamações sobre a precariedade do local. “Está tudo apodrecendo. Fazem reformas, mas não duram nada.”

Martens necessita cruzar a ponte todos os dias para ir ao centro da cidade. Como trafe­ga de motocicleta, diz que tem medo de cair dentro do arroio. Observa que quando passa pelo local, toda a estrutura balança. “No caso de um carro ou cami­nhão, as tábuas levantam e qua­se caem na água.” Os moradores temem acidentes.

O secretário ressalta que um pe­dido por escrito foi encaminhado ao Daer há alguns meses, solici­tando a construção de uma pon­te de concreto no local, mas até o momento não houve resposta. “É uma pena, pois continuaremos gastando dinheiro que poderíamos investir em outras coisas.”

Ströeher diz que nos próximos dias as tábuas soltas serão fixadas com pregos e parafusos.

Na próxima semana, a 11ª Superintendência Regional do Daer, com sede em Lajeado, re­alizará uma vistoria na ponte, para em seguida efetuar os re­paros necessários.

Saiba Mais

A estrutura foi construída em 2001, no primeiro ano após a emancipação do município. Na época, havia uma ponte de concreto no local, destruída por uma en­chente no mesmo ano.

O Daer, em parceria com o Exército, realizou a cons­trução da ponte. A base é de ferro, mas a pista de roda­gem é de madeira. A obra é considerada pelo Executivo como um dos pontos turísti­cos do município.

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