Vereadores rejeitam financiamento outra vez

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Vereadores rejeitam financiamento outra vez

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Os vereadores oposicionis­tas mantiveram a deci­são de 2011. Ontem, na primeira sessão do ano rejeitaram o projeto de lei para o município financiar R$ 1 milhão pelo Badesul. A administração mu­nicipal esperava investir o dinhei­ro no parque poliesportivo e no trânsito nas ruas próximas.

Antes da sessão, o prefeito Rudimar Müller (PT) convocou uma reunião para argumentar sobre o projeto. Com as secre­tárias de Administração, Aline Flores e de Planejamento, Adria­na Schossler, tentou convencer os parlamentares.

Com dois vereadores ausentes, Ubirajara Marques (PP) e Lau­demiro Zart (PMDB), o prefeito reforçou o interesse público na obra. Segundo ele, a comuni­dade reivindica adequações no parque poliesportivo. “Peço hu­mildemente que considerem a importância do projeto.”

No encontro, falou das dificulda­des em conseguir a carta de crédi­to para o empréstimo. “Iniciamos o processo em 2010. Só em 2011 conseguimos a liberação.” Afir­mou que, mesmo em caso de apro­vação, a obra começaria no fim do ano, sem qualquer interferência na ExpoCruzeiro ou eleições.a

Os vereadores ouviram, mas não se convenceram. Com os votos de César Leandro Marmitt (PP), Mar­ques, Roque Gerhardt (PDT), Sérgio Backes (PP) e Valdori da Silva (PDT) mantiveram a decisão de novem­bro, quando rejeitaram o projeto pela primeira vez.

O município não pode mais acessar o financiamento neste ano. A carta de crédito também foi perdida. Caso o próximo governo municipal queira acessar o banco para conquistar a verba, terá de refazer todo o processo à institui­ção financeira.

Decisão foi acertada ontem

Os cinco vereadores de oposição, mais a presidente do Legislativo, Lovani Weiand (PP), se reuniram ontem à tarde. Em discussão es­tava a postura da bancada frente à nova investida do governo pelo financiamento.

O fato de que a dívida ficaria para os próximos gestores pesou na decisão. Mas, o principal entra­ve foi a eleição deste ano. Os vere­adores acreditam que o projeto se tratava de uma medida política, visando o pleito municipal.

Prefeito esperava a rejeição

Durante o dia, antes do en­contro com os parlamentares, Müller soube da contrarieda­de dos oposicionistas. “Temos a minoria na câmara. Por isso não fico surpreso.”

O prefeito lamenta pela comu­nidade ficar sem as adequações no parque. Respeita a decisão, mas não compreende os verea­dores serem contrários ao inves­timento.

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