Doze incêndios acontecem em 48 horas

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Doze incêndios acontecem em 48 horas

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Da noite de segunda-fei­ra até as 20h de ontem, aconteceram 12 incên­dios na região. O mais recente foi no bairro Boa União, em Estrela. Enquanto os bombei­ros do município atendiam um chamado de fogo em vegetação, os militares de Lajeado foram deslocados para lá. Por volta das 19h, moradores ligaram para o 193. A casa de alvenaria, na rua Antônio Firnkes, ficou destruída.

Outras três ocorrências foram atendidas pelo Corpo de Bom­beiros de Estrela. Na terça-feira, houve princípio de incêndio no estoque de uma loja em Arroio do Meio. O município faz parte da unidade de Lajeado, que esta­va em outro atendimento.a

Em Paverama, uma estufa de carvão queimou em Linha San­ta Manoela. Quando os bombei­ros chegaram o fogo havia sido controlado pelos moradores. Outro caso foi em Bom Retiro do Sul. Um hectare e meio de eucalipto queimou.

O Corpo de Bombeiros de Laje­ado registrou cinco ocorrências nas últimas 48 horas. Uma casa de madeira foi destruída pelas chamas no interior de Forque­tinha, em Picada Jararaca. Às 21h15min da segunda-feira, três hectares de mata nativa foram queimados em São José do Herval.

Também uma estufa de fumo pegou fogo em Linha São Vitor, na madrugada de terça-feira. Os outros dois registros foram de fogo em vegetação. Um às mar­gens da BR-386, outro no bairro Alto do Parque, entre a rua dos Cravos e a Ceará.

Nas duas ocorrências atendi­das pelos bombeiros de Encan­tado, ambas foram em terrenos com vegetação rasteira. Uma no bairro Jardim do Trabalhador e a outra no quilômetro 83 da ERS-129, no interior de Muçum.

Prédio alugado é pago pelo executivo de Lajeado

Além do pouco efetivo para atender 14 municípios, o Corpo de Bombeiros de Lajeado opera em prédio alugado. O espaço é pequeno para os veículos de res­gate, barco e para os dois cami­nhões de combate a incêndio.

Conforme o comandante da unidade, capitão Ricardo Accioly, um dos veículos maiores tem de ficar no parque de máquinas da Secretaria Municipal de Obras. “Quando vamos atender uma ocorrência, temos de buscar o caminhão.”

Segundo Accioly, 13 bombeiros estão no quadro para combate a incêndios, resgates, afogamen­tos, e outras ocorrências. Destes, sete são de carreira e o restante é temporário. Para os serviços de prevenção, são cinco militares.

Com o início da Operação Golfinho, três bombeiros foram destacados para o litoral. “An­tes tínhamos dez militares de carreira.” De acordo com ele, os soldados temporários deixa­rão o serviço daqui a um ano e meio. Para formar um bombei­ro, são necessários dez meses. “Conto com o concurso para ter efetivo.”

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