Da noite de segunda-feira até as 20h de ontem, aconteceram 12 incêndios na região. O mais recente foi no bairro Boa União, em Estrela. Enquanto os bombeiros do município atendiam um chamado de fogo em vegetação, os militares de Lajeado foram deslocados para lá. Por volta das 19h, moradores ligaram para o 193. A casa de alvenaria, na rua Antônio Firnkes, ficou destruída.
Outras três ocorrências foram atendidas pelo Corpo de Bombeiros de Estrela. Na terça-feira, houve princípio de incêndio no estoque de uma loja em Arroio do Meio. O município faz parte da unidade de Lajeado, que estava em outro atendimento.
Em Paverama, uma estufa de carvão queimou em Linha Santa Manoela. Quando os bombeiros chegaram o fogo havia sido controlado pelos moradores. Outro caso foi em Bom Retiro do Sul. Um hectare e meio de eucalipto queimou.
O Corpo de Bombeiros de Lajeado registrou cinco ocorrências nas últimas 48 horas. Uma casa de madeira foi destruída pelas chamas no interior de Forquetinha, em Picada Jararaca. Às 21h15min da segunda-feira, três hectares de mata nativa foram queimados em São José do Herval.
Também uma estufa de fumo pegou fogo em Linha São Vitor, na madrugada de terça-feira. Os outros dois registros foram de fogo em vegetação. Um às margens da BR-386, outro no bairro Alto do Parque, entre a rua dos Cravos e a Ceará.
Nas duas ocorrências atendidas pelos bombeiros de Encantado, ambas foram em terrenos com vegetação rasteira. Uma no bairro Jardim do Trabalhador e a outra no quilômetro 83 da ERS-129, no interior de Muçum.
Prédio alugado é pago pelo executivo de Lajeado
Além do pouco efetivo para atender 14 municípios, o Corpo de Bombeiros de Lajeado opera em prédio alugado. O espaço é pequeno para os veículos de resgate, barco e para os dois caminhões de combate a incêndio.
Conforme o comandante da unidade, capitão Ricardo Accioly, um dos veículos maiores tem de ficar no parque de máquinas da Secretaria Municipal de Obras. “Quando vamos atender uma ocorrência, temos de buscar o caminhão.”
Segundo Accioly, 13 bombeiros estão no quadro para combate a incêndios, resgates, afogamentos, e outras ocorrências. Destes, sete são de carreira e o restante é temporário. Para os serviços de prevenção, são cinco militares.
Com o início da Operação Golfinho, três bombeiros foram destacados para o litoral. “Antes tínhamos dez militares de carreira.” De acordo com ele, os soldados temporários deixarão o serviço daqui a um ano e meio. Para formar um bombeiro, são necessários dez meses. “Conto com o concurso para ter efetivo.”