Sequência de furtos assusta e irrita moradores

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Sequência de furtos assusta e irrita moradores

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Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Vítimas de arromba­mentos em comércios, residências e aparta­mentos querem solu­ção para o alto índice de furtos ocorridos neste mês, principal­mente, no centro. Só nos dias 10 e 11 foram cinco ocorrências semelhantes: bandidos sacaram o miolo da fechadura ou arrom­baram a porta com um ferro. A Polícia Civil acredita que há uma quadrilha de Lajeado espe­cializada em furtos.

Na semana passada, dois mora­dores do edifício na rua João Car­los Machado perderam notebook, eletrodomésticos, joias e dinhei­ro. As vítimas afirmam que vizi­nhos de outros andares ouviram o interfone tocar, mas depois de atender, ninguém respondia. No sexto andar, os moradores não estavam no momento do furto.a

Conforme relato à polícia, dois homens entraram no prédio, en­quanto uma mulher vigiava no lado de fora. Uma das vítimas afirma que, por volta das 10h, saiu durante 15 minutos e quan­do voltou avistou uma mulher em frente da porta do edifício. “Ela me encarou muito, então desconfiei.”

Quando chegou em casa, per­cebeu a porta arrebentada e que objetos de valor foram roubados. Uma TV de 42 polegadas, micro-ondas e computador ainda esta­vam na frente da porta. Foram furtados R$ 230 e joias em ouro e prata.

Na quinta-feira, mais um co­mércio foi alvo de criminosos. Os ladrões arrombaram a porta de ferro de um salão de beleza e levaram equipamentos. A vítima afirma que teve um prejuízo de cerca de R$ 1,5 mil. E sugere mais policiamento a pé. “Não adianta passarem por aí de viatura.”

A falta de segurança assustou a comerciante que deverá gastar com fechaduras mais resisten­tes. Houve tentativa de furto na sala comercial ao lado que teve o cadeado arrancado.

A Polícia Civil afirma que é preciso instalar fechaduras mais resistentes, ou grades nas portas para dificultar a ação. Morado­res de edifícios devem chamar a polícia ao avistarem algum suspeito no prédio e nunca abrir a porta se não conhecer o indi­víduo.

Tentaram de novo

Três dias depois de ter o apartamento roubado, moradora conta que ou­viu a campainha tocar e viu pelo olho mágico uma mulher suspeita. “Atendi porque sabia que a vizi­nha estava em casa.”

A mulher de 24 anos foi presa nos corredores do mesmo prédio, quando tentava fugir. A suspeita pedia R$ 30 para com­prar remédios aos filhos e mentiu que morava no apartamento 302, o mes­mo do síndico.

Um morador segurou a suspeita e chamou a po­lícia. Depois de prestar depoimento, foi libera­da. “Ficamos mais tem­po dando explicações do que ela presa”, reclama a vítima.

Moradores afirmam que a mulher estava acompa­nhada por um homem mo­reno que carregava uma maleta de ferramentas.

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