Em alguns pontos do terreno da Feira do Produtor, o lixo jogado de forma irregular deixa os produtores preocupados com a higiene do local. Outro problema verificado é uma fossa, localizada nos fundos do banheiro, que está vazando. Com isto, efluentes domésticos são despejados quase dentro do local onde são vendidas frutas, verduras e outros produtos coloniais.
Segundo Avelino Pflugseder, um dos primeiros produtores a participar da feira, os clientes reclamam do mau cheiro, e muitos já deixaram de comparecer ao local. “Tem uma fossa aberta a poucos metros daqui, e ninguém faz nada”, reclama. O feirante afirma que abriu valetas para evitar que o líquido invada os pontos de venda. “Imagina, um homem de 75 anos fazendo este tipo de trabalho.”
Outra feirante, Sueli Tende, endossa a reclamação do amigo, e garante que a situação piora no período de verão. “A boca de lobo localizada em frente à feira também fede.” Os feirantes cobram agilidade da Secretaria de Agricultura, pois temem a perda de clientes.
Uma grande quantidade de lixo, roupas usadas, papel de jornal, fezes humanas e de animais foram encontrados junto ao muro que separa o terreno de dois prédios. O secretário de Agricultura, Waldir Gish, afirma desconhecer o fato, e cobra mais compromisso por parte da comunidade. “Aquele lixo foi depositado por crackeiros e até por moradores próximos. É preciso mais consciência de todos.” Acrescentando que a área deverá ser cercada por completo.
Sobre o esgoto, Gish garante que o problema será resolvido, e que a canalização já foi iniciada. O terreno é particular, mas será adquirido pela administração municipal. “Assim que regularizarmos a compra, poderemos trabalhar para consertar esta fossa e demais problemas.” Ele informa que dois funcionários trabalham no local, realizando a limpeza da estrutura da feira.