A administração municipal prepara o projeto de levantamento histórico e arquitetônico dos antepassados alemães.
O trabalho de dois anos será coordenado por historiadores e professores da Univates, pela Secretaria de Educação, Cultura e Desporto e voluntários. Uma das ações do projeto é a criação da Casa de Cultura, no centro da cidade, que se tornará roteiro turístico. A outra poderá ser a publicação de um livro.
Todas as comunidades serão visitadas. Das cerca de cem casas antigas que há no município, 50 serão estudadas. “Para o êxito do projeto é essencial a participação da comunidade”, diz a secretária de Educação, Fernanda Bohn. Quando o inventário for concluído serão solicitadas verbas do governo federal para a reforma das casas.
A Feira Municipal do Livro, que ocorre de 13 a 15 de julho, terá foco na preservação cultural e histórica do município. Estão agendas a participação de grupos infantis, juvenis e de terceira idade para discutir o assunto.
A casa de Guido Schneider, 53 anos, deve ser incluída no projeto. Ela foi construída em 1926 pelo pai, Waldemar Schneider, que reside com o filho na casa ao lado.
O prédio foi reformado em 1970. “Nestas casas era comum a cozinha ficar separada da casa. É justamente esta cozinha que não existe mais.”
O resto do prédio está intacto. Há quatro quartos e sala. Outra casa que deve ser incluída no projeto fica na mesma comunidade, em Sampaio Baixo, e tem galpões preservados.