A convenção realizada ontem na câmara de vereadores entre filiados do Partido Democrático Trabalhista (PDT) pretendeu eleger o vereador Paulo Tori como presidente, contrariando a determinação estadual.
Conforme o deputado federal e presidente da Comissão Provisória Municipal Ênio Bacci, a votação é inválida. “É uma rebelião absurda.” Segundo ele, inexiste autorização do presidente estadual da sigla, Romildo Bolzan Júnior. “Caberá punição na comissão de ética.”
O secretário de Cultura de Lajeado e membro da comissão provisória designada pela Executiva Estadual, Gerson Teixeira, afirma que a convenção nem pode ser registrada em cartório. “Querem conseguir a presidência de qualquer forma para negociarem cargos no fim do ano.”
Segundo Teixeira, o presidente do partido continuará sendo Ênio Bacci. As ações internas do partido são soberanas e não podem ser levadas à Justiça.
Tori diz seguir a lei
O assessor de Tori registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia afirmando que não conseguiu o livro ata das últimas reuniões do partido. Ele diz que está seguindo as instruções do Manual de Convenções 2011 que permite ao PDT municipal designar outra data para realizar a eleição. “O tempo da ditadura passou.” Tori lembra que nenhum encontro havia sido realizado desde 2009.