Confecções estão com entrega de produtos atrasadas

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Confecções estão com entrega de produtos atrasadas

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Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

O crescimento de 20% na pro­dução, previsto pelo proprietá­rio da Mepase, Roni Allgayer, pode ser emperrado pela falta de mão de obra qualificada. Segundo a auxiliar administra­tiva da empresa, Patrícia All­gayer, a entrega dos produtos está um mês atrasada.

Patrícia afirma que a empresa não consegue abastecer o mercado externo. Os representantes comer­ciais fazem as vendas para o Dia dos Pais, mas as encomendas são feitas por lojistas da região sul, de São Paulo e de Minas Gerais – onde a Mepase tem revendedores.

De acordo com ela, seria neces­sário contratar pelo menos dez costureiras. Patrícia conta que se a pessoa não tem experiência, a empresa investe na qualificação, mas nem assim conseguem en­contrar interessados.

O proprietário comprou, no iní­cio do ano, sete máquinas que fa­zem o trabalho de dez operários, mas não encontrou pessoal capa­citado para operá-las.

mepaseA Mepase busca funcioná­rios de outros municípios para evitar que o crescimento fique apenas na expectativa. A em­presa produz entre 20 mil e 30 mil peças por mês.

O atraso nas entregas tam­bém afeta a outra fábrica de confecções, a Duallin Moda Ínti­ma. Conforme uma das sócias, Nair Hubner, todos os meses os produtos ficam prontos após o prazo estipulado, devido à falta de mão de obra.

Nair informa que ela e a sócia, Aline Hubner, não fazem proje­ções de crescimento para este ano. “Não adianta a gente querer aumentar a produção se não te­mos mão de obra.”

A Duallin investiu em maqui­nário, assim como a Mepase, mas sofre com o mesmo proble­ma: a falta de pessoal capacita­do para operá-lo.

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