Aumento do preço reduz consumo

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Aumento do preço reduz consumo

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Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

O Salário Mínimo Nacional deve ser reajustado em 6,8% neste ano. A proposta é menor que a variação do preço da carne no estado, que subiu 15,74% em média, em um ano, de acordo com os dados da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas).

A pesquisa avaliou sete cortes de carne, sendo seis bovinas. A que apresentou maior reajuste foi a carne moída, que passou de R$ 12,02 o quilo para R$ 15,20 nos supermercados gaúchos.

carneEm Lajeado o aumento é o mesmo. Segundo o proprietário de um açougue, Alfredo Baum, entre janeiro de 2010 e janeiro de 2011 o preço subiu cerca de 35%. Para ele, a estiagem influenciou no aumento.

Baum diz que a seca afetou a produção na fronteira do estado, como em Bagé, onde costuma adquirir carne. Ele salienta que o pasto ficou escasso e, assim, a oferta de gado diminuiu nos últimos meses.

Conforme Baum, os compradores continuarão optando pela carne de gado, em vez de trocar pela de frango – que teve uma variação de 3,01% em relação a 2010. “O preço prejudica as pessoas de baixa renda, que devem optar pelo frango ou pelo porco”, diz.

Greici e Loiva Dexheimer optaram pela carne de frango nas compras desta semana. O preço favoreceu na escolha. Greice considera a carne branca mais saudável que a vermelha. “Agora conciliamos a saúde com o custo”, cita.

Tendência é aumentar

Baum acredita que o preço das carnes continuará subindo. De acordo com ele, a produção dificilmente aumentará até o inverno e, para suprir a demanda, as carnes deverão ser adquiridas nos países vizinhos. Para o empresário, os pequenos produtores podem fazer os preços aumentarem em menor escala. “Eles não tiveram tantos prejuízos quanto as grandes empresas”, finaliza.

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