Granizo destrói lavouras de fumo

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Granizo destrói lavouras de fumo

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Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

As chuvas dos últimos dias amenizaram as preocupações referen­tes à estiagem na re­gião. Na quarta-feira, granizos destruíram plantações no inte­rior de Sério e Forquetinha.

Segundo dados do Centro de Informações Hidrometeorológi­cas da Univates (CIH), quarta- feira choveu o equivalente a 105 milímetros, sendo que a média do mês é de 120.

De acordo com Juliana Toma­sini, do CIH, neste mês choveu 116 milímetros, e a previsão para os próximos dias é de que ocorram pancadas localizadas.

granizoConforme o engenheiro agrô­nomo da Emater/RS-Ascar, Nilo Cortez, a quantidade de chuva registrada durante esta semana foi fundamental para as planta­ções de verão e pastagens.

Ele diz que é necessário que chova mais e periodicamente para o desenvolvimento das la­vouras.

Por se tratar de chuvas típi­cas de verão, decorrentes do fe­nômeno La Niña, as pancadas ocorrem de forma localizada e irregular.

Na região do Vale, esta situ­ação é registrada por diversos agricultores que fazem anota­ções pluviométricas. Enquanto o agricultor de Forqueta Baixa, Arroio do Meio, Bruno Guilan­te, registrou 116 milímetros no mês, Nelson Appel, de Baixo Ca­nudos, Forquetinha, tem apenas 38 registrados.

Na região alta do Vale, em En­cantado, Nova Bréscia, Coqueiro Baixo e Roca Sales, foram regis­trados nesta semana só cinco milímetros de chuva e o total do mês não passa da média de 35.

Chuva de pedra causa prejuízos

Na comunidade de Arroio Abe­lha, Sério/Forquetinha, agriculto­res registraram, na tarde de quar­ta-feira, por volta das 15h, pedras de gelo com tamanho aproximado a bolinhas de pingue-pongue.

O agricultor Osvaldo Bald, 60 anos, começaria a colheita da safra de fumo no fim da sema­na. Com o registro de granizo, o agricultor calcula perda total da plantação, e sem seguro, o prejuí­zo aproxima-se de R$ 8 mil. Além de meio hectare da plantação de fumo perdido, o agricultor perdeu também cerca de 2 hectares de ai­pim e 2 de milho.

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