Falta de estoques compromete vendas

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Falta de estoques compromete vendas

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Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Para Amanda Letícia da Silva, 4 anos, foi difícil decidir entre as opções à disposição na loja de brinquedos, no cen­tro. Ela estava em dúvida en­tre as bonecas Polly e Barbie e bichos de pelúcia, entre eles um gato de que ficou o tempo todo em seu colo. No fim, con­tentou-se com um presente surpresa escolhido pela avó.

comercioNa loja, a procura ocasionou a falta de produtos. Os clien­tes que aguardam a reposição da mercadoria serão notifica­dos por telefone. A média de compras é de cerca de quatro produtos por cliente com va­lor médio de R$ 150 a R$ 200.

Uma loja de eletrodomés­ticos e móveis no centro en­frenta o mesmo problema. O gerente, David Napoleão de Silva, conta que isto atrapa­lha na hora de fechar negó­cios, mas como a loja faz par­te de uma cadeia, a reposição dos produtos ocorre logo.

A cadeia de lojas espera vender dois mil televisores de LCD – R$ 2 mil, em uma ação conjunta de filiais até o fim do ano. Depois destes, os pro­dutos mais procurados são os ar-condicionados Split – R$1,2 mil; notebooks – R$ 1,9 mil (antes uma promoção os ofe­recia por R$ 900). O gasto mé­dio por cliente alcança uma média de R$ 1,2 mil até R$ 2 mil neste período.

Segundo ele, para manter o ritmo de vendas a empresa acentuará suas promoções nos meses de janeiro e feverei­ro. A ação culmina com uma queima de estoques com des­contos de até 70%

Diversificação atrai clientes

Segundo Soraide Graff, diretora-executiva da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), na segunda-feira, iniciou-se o período de maior movimentação no comércio da cidade, igualada apenas ao Dia das Mães. A projeção é de que o setor registre um volume de negócios cerca de 10% maior do que no ano passado. “O grande número de empresas estimula a disputa de preços e beneficia os compradores”, afirma. O aumento de 4% registrado no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro garante um bom cenário para a in­dústria e o comércio.

Para ela, Lajeado tornou-se um centro de compras di­versificado, eliminando a necessidade de deslocamentos até a capital para comprar certos produtos.

Yasmine Benger, do Programa Estadual de Defesa do Consumidor (Procon), diz que a entidade não espera um aumento substancial nos cerca de 500 atendimentos mensais realizados. As principais reclamações são de pro­blemas com o prazo de entrega e a assistência técnica.

Para quem deseja presentear a dica é combinar com os lojistas a possibilidade de devolução – não contemplada pelas leis relativas ao comércio. Com a especificação des­crita e assinada em nota fiscal não haverá problemas na devolução de produtos que não apresentem defeitos técni­cos. Tire suas dúvidas pelos 3982-1067 e 3982-1265.

Sine não realizou encaminhamentos

De acordo com dados do Sistema Nacional de Emprego (Sine), ao contrário dos cerca de 300 encaminhamentos e 200 efetivações registradas na época de fim de ano, em 2010 a entidade não pôde realizar este serviço. O motivo apontado por Alexandre Bruxel, agente de recrutamento, foi uma troca de sistema de dados que causou problemas em todas as 146 agências no estado.

“Houve diversas reclamações, mas estamos vinculados a uma central e precisamos esperar que tudo se normalize”, diz. O profissional aponta que para atender a demanda do fim de ano, os lojistas precisaram buscar a mão de obra em seus bancos de currículos e agências particular

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