Com 24 anos de experiência, o carteiro José Assis dos Santos, 48 anos, enfrenta dificuldades na entrega de correspondências no perímetro urbano. O serviço funciona desde fevereiro deste ano na cidade.
Santos destaca que os Correios seguem uma regra básica para entregar as correspondências: nome de ruas, numeração de casas e estabelecimentos comerciais. Ele diz que a comunidade não se acostumou com o antigo método de entrega, quando as cartas eram retiradas na agência. “A maioria das pessoas não providenciou a devida identificação. Isto dificulta a entrega”, diz. Diariamente, ele distribui cerca de 300 cartas.
O supervisor operacional dos Correios de Conventos, Leandro Nunes da Silva, passa pelo mesmo problema. Muitas vezes as cartas são devolvidas ao remetente demarcadas como endereço insuficiente, pois falta numeração. “É a mesma coisa que telefonar, sem o número correto não tem como”, compara. O serviço de entrega residual é feito desde março.
Como regularizar
A fiscal municipal Lisandre Thomas explica que a numeração correta pode ser obtida por meio do setor de tributos da prefeitura de forma gratuita. O letreiro que indica a identificação do prédio poderá ser comprado em lojas de material de construção.