Lojistas cobram igualdade com ambulantes

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Lojistas cobram igualdade com ambulantes

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Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Comerciantes encami­nham nos próximos dias à administração munici­pal um ofício com recla­mações da falta de fiscalização com os ambulantes. Caso o pro­blema não seja resolvido, amea­çam procurar a promotoria.

lojistasO presidente do Sindicado dos Lojistas no Comércio (Sindilojas), Marcos Mallmann, cobra do mu­nicípio uma atitude e diz que os comerciantes reclamam há me­ses da desigualdade no comér­cio. Eles sentem-se prejudicados e afirmam que os ambulantes conseguem reduzir o preço dos produtos porque estão isentos de pagamentos de impostos.

As principais acusações são de que os vendedores de ruas uti­lizam qualquer espaço público; não têm notas fiscais de venda nem devolução do produto; e não têm procedência da merca­doria, nem balanças para pesa­gem, o que, segundo eles, atinge diretamente o consumidor.

Para o empresário Leodir Degasperi, a administração municipal está atrasada na fis­calização. Ele diz que é um des­caso com os comerciantes acei­tar que pessoas trabalhem sem nenhum tipo de fiscalização. “Eles não são mais ambulantes, são fixos”, diz.

Degasperi relata que os empre­sários pagam impostos munici­pais, estaduais e federais; e têm encargos trabalhistas com fun­cionários. “Somos visitados com frequência pela fiscalização, para verificações das legislações ambientais e de vigilância”, diz.

O secretário de Planejamen­to, João Alberto Fluck, diz que os ambulantes estão passando dos limites. Contudo, sua re­clamação é devido ao fato de causarem riscos aos motoris­tas ficando em pontos como si­naleiras, que podem dificultar a visibilidade.

Fluck pretende reunir-se nos próximos dias com o secretário da Fazenda e o diretor do Depar­tamento de Trânsito para plane­jar o remanejamento de alguns. Ele diz que não quer prejudicar os ambulantes, mas precisa que eles se adequem as leis.

Os principais pontos de venda

– Av. Benjamim Constant – próxi­mo ao Posto Fórmula;

– Na RS-130, desde o Porto do Arco até o trevo de acesso a ci­dade de Lajeado são dois pontos de venda.

– No centro da cidade, um cami­nhão de forma esporádica estacio­na na Rua Santos Filho – próximo ao Genes Shopping, para comer­cialização de abacaxi. Não muito distante deste, na rua Bento Rosa está outro caminhão.

– Os dois principais pontos dos vendedores de flores, morangos, pêssegos e melancias são na av. Alberto Müller, bairro Alto do Parque e na RS-130, sinaleira do Posto do Arco.

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