A destruição do cemitério da Comunidade Católica São Roque, em Tamanduá, no dia 4 de janeiro, desencadeou um problema. Falta lugar para enterrar os mortos.
Para acalmar os mais de 200 sócios, a Mitra ofereceu três outros cemitérios da paróquia: Bela Vista do Fão, Vasco Bandeira ou Picada Serra, mas a maioria resiste à ideia.
A presidente da comunidade, Cátia Borbieri, afirma que a diretoria prevê a compra de uma nova área de terras para construção de outro cemitério. “Dependemos da liberação das licenças ambientais pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) para efetivar a compra”, diz.
Cátia acredita que apenas em 2011 o local será liberado e enquanto isso os mortos terão de ser enterrados em localidades vizinhas. Para poupar espaço, a nova estrutura terá gavetas.
O agricultor, Valdir Cornélius, 39 anos, comenta que a comunidade está engajada na busca de recursos para garantir a execução da obra. “Esperamos que não tenhamos óbitos, enquanto não tivermos cemitério”, ansia.
Até o momento, aconteceu uma morte, cujo sepultamento foi realizado no cemitério particular da família.
Saiba mais
Em caso de morte e enterro em outra localidade, os familiares terão que deixar os restos mortais no local por um período de três anos, caso seja sepultamento em caixão, e cinco anos se for no solo.