Administração municipal negocia com a tribo caingangue uma nova área. O município ofertou locais em Cruzeiro do Sul e uma em Lajeado, nas proximidades onde será construída a arena do Clube Esportivo Lajeadense.
O cacique Dilor Vaz adiantou que gostaria de ficar no Jardim do Cedro.
O acerto final será hoje à tarde, às 16h, no Ministério Público Federal. Na ocasião, o cacique apresentará pedidos de melhorias para a tribo, e o governo municipal dará o aval.
Entre os pedidos listados por Vaz estão 13 casas novas, um galpão de 90 metros quadrados para trabalho e atividade de cultura indígena, um carro para emergência, transporte diário e um local para trabalho no centro da cidade.
Dilor relata que no ano passado o município oportunizou uma barraca para venda de produtos artesanais ao lado da parada de ônibus no Parque Professor Theobaldo Dick, mas a venda foi baixa. Ele pede para que seja proporcionado um local ao lado da lagoa no parque.
Município aceitará pedidos
Os secretários de Indústria e Comércio, Carlos Alberto Martini, e o de Obras, Mozart Lopes, buscaram durante a terça-feira outra área em Lajeado para oferecer à tribo.
O município está disposto a atender a maioria das solicitações indígenas, mas pretende negociar com o governo do estado um auxílio. Martini relata que há uma área possível ao lado de onde será construído o estádio do Lajeadense com 1 hectare de terra. “Se os índios a quiserem, compraremos e depois negociamos com o estado”, diz.
Secretária-geral vem a Lajeado na quinta
A secretária-geral de Governo, Ana Pellini, vem para a cidade, na quinta-feira à tarde, para encerrar a negociação da nova penitenciária com o município. Na tarde de ontem, ela relatou que o projeto de construção está pronto e ficou orçado em R$ 26,7 milhões.