Seminário discutirá planos diretores

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Seminário discutirá planos diretores

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Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Aplicação equivocada de planos diretores e suas consequências será um dos temas debatido no II Seminário Viva o Taquari Vivo, que ocorre amanhã, no campus da Univates e na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Lajeado. Segundo o vice-presidente de Responsabilidade Social da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil), Gilberto Soares, o evento servirá para informar empresários e poder público a sobre os licenciamentos ambientais. “Queremos antecipar possíveis problemas de infraestrutura e ambientais, decorrentes de aberturas de empresas e de loteamentos de forma equivocada”, diz. Ele adianta que pela manhã, no auditório do prédio 3 da Univates, haverá palestras e peças teatrais para alunos da rede de Educação Infantil MARTINImunicipal, e ao mesmo tempo, para estudantes do Ensino Fundamental no prédio 7 da instituição. “Serão quase 700 alunos participando”, afirma.

lixaoGilberto diz que a programação será destinada aos empresários no turno da noite. A partir das 19h15min, será realizado um painel na sede da Acil, envolvendo os secretários municipais de Meio Ambiente, Simone Schneider; de Obras e Serviços Urbanos, Mozart Lopes; de Planejamento, João Alberto Fluck; o capitão do Corpo de Bombeiros, Ricardo Accioly; e o chefe do Departamento de Florestas e Áreas Protegidas no Vale do Taquari (Defap), Milton Stacke. Ele informa que serão apresentados durante o evento os resultados das coletas de resíduos feitas pela Parceiros Voluntários no Rio Taquari, e que o encerramento do evento será com a palestra do arquiteto da Divisão de Assessoramento Técnico do Ministério Publico do Estado, André Huyer.

Sustentabilidade urbana e plano diretor

Segundo o arquiteto André Huyer, sua palestra exemplificará resultados práticos de planos diretores equivocados, suas consequências no trânsito, e a valorização desigual das propriedades imobiliárias. “Examinaremos questões de poluição sonora, patrimônio histórico, estudo de impacto de vizinhança, acessibilidades, entre outros assuntos”, diz. Sobre Lajeado, ele adianta que citará problemas verificados na densificação, zoneamento e estacionamentos da cidade. “Acredito que a legislação de Lajeado tem pontos flexibilizados”, afirma.

Sobre o cenário atual do estado, Huyer se diz preocupado e afirma que a grande maioria das cidades gaúchas não tem um planejamento urbano consistente. “Nosso patrimônio histórico tem mais perdas do que ganhos. Ainda não aprendemos com os erros do passado”, observa. Para ele, o lucro rápido fará com que o futuro seja comprometido, e que a prova concreta disso é o fato do estado estar entre os piores na questão do saneamento básico. “É lamentável, mas é realidade. Nossos principais balneários são poluídos. E não podemos culpar só o governo por isso”, diz, afirmando que a culpa deve ser dividida com todos. Para ele, a falta de consciência da população está entre as maiores causas da situação crítica do estado.

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