Mais uma reivindicação da comunidade fez com que a administração municipal reavaliasse as mudanças realizadas no trânsito em fevereiro. Incomodados com a falta de retorno e de conversões à esquerda na Av. Alberto Pasqualini, comerciantes e moradores da via exigem desde o período das modificações uma solução para o problema. Segundo o secretário de Obras, Mozart Lopes, inicialmente foi planejada a construção de uma rótula dentro do trevo, mas o projeto não foi aprovado, e uma nova possibilidade será apresentada ainda este mês. “Decidimos abrir um retorno um pouco antes do trevo, logo atrás do Monumento dos Imigrantes”, explica Lopes, acrescentando que só poderão realizar o retorno os motoristas que estiverem trafegando em direção ao bairro São Cristóvão.
O secretário informa que o projeto será finalizado este mês, e que em setembro iniciam-se as obras. Segundo ele, a ideia foi aprovada pelo Conselho Municipal de Trânsito e pela Secretaria de Planejamento do município. Essa será a quinta readequação feita pela administração, após mudar as principais ruas centrais da cidade. Além das duas novas sinaleiras instaladas na Av. Benjamin Constant, foram invertidos os sentidos de algumas ruas paralelas a Júlio de Castilhos, que teve um trecho modificado, e o estacionamento do lado direito da Av. Benjamin Constant foi novamente liberado. “Essas readequações estavam dentro do planejamento inicial. Outras modificações ainda podem ser feitas, tudo depende de como o fluxo de veículos fluirá”, afirma.
Sinaleiras sincronizadas
O secretário informa que na última semana, todas as sinaleiras da Av. Benjamin Constant e da esquina com a Av. Alberto Pasqualini até o Colégio Madre Bárbara foram sincronizadas. Com isso, explica Lopes, não devem ocorrer mais engarrafamentos. “Se os motoristas respeitarem o limite de velocidade, tanto máximo como o mínimo, dificilmente pegarão mais de uma sinaleira fechada”, avalia.
Comunidade agradece
Após quase seis meses de reivindicações, os moradores e comerciantes próximos do local agradecem a futura mudança. Para Paulo Aloísio Gerhardt, que tem uma oficina naquele trecho da avenida, o retorno possibilitará a redução do percurso até o comércio. “Muitos clientes reclamavam que tinham de andar o dobro para chegar até minha loja. Agora isso melhorará”, diz. Apesar das dificuldades apresentadas pelos clientes, Gerhardt garante que não houve redução nos atendimentos. “Ninguém deixou de vir, mas reclamavam da dificuldade”, afirma. A mesma opinião é sustentada por Delmar Silveira, que mora naquele trecho da avenida. “Acho que as mudanças foram boas para a cidade, mas esse retorno será muito importante para nós”, diz.