Travessia interrompida há sete meses

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Travessia interrompida há sete meses

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Moradores da comunidade de Forqueta querem uma solução para as duas pin­guelas que foram destruídas na enxurrada de janeiro e que serviam de travessia para trabalhadores vindos de Marques de Souza.

Solano Thomas, 65 anos, é morador e proprietário das terras onde uma das pontes estava. Segundo ele, a estru­tura era usada por algumas famílias que cultivavam em terras da comunidade e era um atrativo turístico. “Ago­ra essas pessoas precisam fazer uma volta de mais de 15 quilômetros, sendo que antes caminhavam menos de um”, observa.pinguela

Thomas é sócio-proprietário do Camping do Irineu, um dos pontos turísticos mais visita­dos do município no verão. “Espero que até a próxima temporada a pinguela esteja arrumada”, confia. Ele comen­ta que há duas semanas foram realizadas medições no local. “Acho que eram funcionários da prefeitura que realizavam algum levantamento para a reconstrução.”

Odair Braher, 71 anos, mora nas proximidades da igreja evangélica, mais conhecida como igreja de pedras, que fica a poucos metros de uma das pinguelas. Essa era usada por famílias que moram no outro lado do rio na localida­de de Linha Perau, Marques de Souza, frequentadoras da igreja. “Sem a ponte elas não conseguem mais vir a nossa comunidade, estamos per­dendo associados”, lamenta. Braher lembra que no ano passado pessoas acampavam por ali, mas neste ano não viu ninguém. “Essas pinguelas representavam muito para nossa comunidade, turistas visitavam-as todos os finais de semana”, frisa.

Promessa de reconstrução

O engenheiro da prefeitura de Arroio do Meio, Alexandre Lenz, adianta que uma equipe es­pecializada realiza uma vistoria nas pinguelas, após elaborarão um projeto e passarão para a Prefeitura de Marques de Souza, responsável pela licitação e construção delas. “Trabalhamos em conjunto, cada administração fará uma parte. Se tudo ocorrer bem no próximo mês começa as obras”, diz.

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