Lajeado -Trocas em pelo menos três secretarias municipais devem ocorrer nos próximos dias. Em novembro do ano passado, os tucanos romperam a aliança com PP e nomes vinculados ao partido deixaram o comando de duas secretarias. Na segunda-feira, o presidente do PSDB, Márcio Klaus, confirmou o entendimento dos partidos e a aliança no trabalho pelo governo do estado. Ele disse que há possibilidades do PSDB reassumir as secretarias da Juventude, Esporte e Lazer (Sejel); Cultura e Turismo (Secultur); e Trabalho, Habitação e Assistência Social (Sthas).
Os nomes mais cogitados são Daniel Delavald, que concorre à Assembleia Legislativa; Ito Lanius, presidente da câmara de vereadores; e Delmar Portz, vereador. Klaus conta ainda que a decisão de quem assumirá é dos membros do partido e que inclusive novos nomes poderão ser citados. “Não posso divulgá-los ainda porque não conversei com as pessoas”, diz. O partido aguarda pelo convite municipal para assumir as secretarias. Hoje a maioria delas é comandada pelos progressistas. Apenas a Secultur é representada por Gerson Teixeira, do PDT.
Conforme o representante progressista, Marcelo Caumo, os dois partidos conversam sobre o assunto, mas quem decide e escolhe as secretarias é a prefeita Carmem Regina Cardoso (PP). Caumo explica que a prefeita voltou de viagem nesta semana e que ainda não está informada das conversas. Nos próximos dias os partidos reúnem-se para decisões.
Caumo diz que os progressistas e tucanos, mesmo antes das desavenças, sempre tiveram suas próprias filosofias. Ele conta que ambos trabalham juntos pelo governo do estado.
Como foi o desentendimento
Na época da briga houve uma votação entre a diretoria executiva, em que 23 dos 32 membros representando 1,1 mil filiados do partido votaram a favor do rompimento definitivo entre os partido. A maioria entendeu que o governo municipal não cumpriu com o acordo antes das eleições. A prefeita Carmem Regina Cardoso prometeu três secretarias, mas nomeou apenas dois do partido: Carlos Kayser, (Sejel), e Evandro de Quadros, (Sthas). Dez cargos comissionados foram colocados à disposição. O funcionário público vinculado ao partido que não saiu da prefeitura teve que desmembrar da sigla.