PMDB se dividiu no momento de tentar assumir Famurs

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PMDB se dividiu no momento de tentar assumir Famurs

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Mesmo a soma dos votos de Paulo Kohl­rausch e Van­derlei Moresco não sendo suficiente para vencer as elei­ções internas do PMDB para presidência da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) na gestão 2010/11, o lançamento de duas candidaturas da mesma região gerou insatisfações de alguns lados. Quem confirma isso é Moresco que conquistou 19 votos de um total de 177. O prefeito de Anta Gorda se candidatou por primeiro com apoio do prefeito de Santa Clara do Sul e após o resultado final da votação lamentou a postura do companheiro de partido que também lançou sua candi­datura própria, e fez 34 votos. “Não era isso que o PMDB da região tinha combinado, porém não acho que fui traído pois estamos numa democracia. Mas tenho a convicção de que a candidatura dele liquidou com qualquer chance nossa”, afirma. Segundo ele, a vitória esmagadora (a contagem dos outros três candidatos não igualou os votos conquistados por Zanchin) se deve à força política da região representada pelo prefeito de Marau.

eleiçõesPara Kohlrausch, segundo mais votado e futuro vice-presidente da Famurs, mesmo com uma candidatura própria por parte do PMDB da re­gião, a vitória seria pratica­mente impossível, citando a força política envolvida na campanha de Zanchin. “Ele teve como apoiadores nomes forte, por exemplo, Pedro Simon e Germano Rigotto, e respaldado por prefeitos da região metropolitana e outros deputados federais”, observa. Ele diz que não vê como derrota o resultado, afirmando que o pleito serviu para que o PMDB da região marcasse presença no cenário político. “Queríamos a vitória, porém o resultado ficou de bom tamanho se formos analisar a diferença da força política entre as regiões”, salienta. Sobre a insatisfação de Mo­resco, Kohlrausch disse que conversou com o companheiro de partido e que não haverá divisões futuras dentro da si­gla. “Fizemos o que tínhamos que fazer. Uma candidatura única não influenciaria no resultado”, acredita.

Coordenação do partido lamenta situação

Segundo o coordenador regional do PMDB, Moacir Lanzini, a candidatura de dois representantes do Vale do Taquari foi lastimável. Para ele, um acordo entre os dois candidatos poderia ter trazido um melhor resultado para a região e acredita que essa atitude trouxe prejuízos para o partido. “Tiramos nossa própria vitória”, avalia. Lanzini não atribui culpa a ninguém e garante que tentou de todas as formas uma solu­ção melhor para a questão. “Não vou culpar nem um nem outro, mas reafirmo que essa foi a pior decisão para nosso partido”, salienta.

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