Com capacidade para 60 passageiros cada, os seis vagões estão parados há 10 anos em São Paulo e eram patrimônio da Rede Ferroviária Federal antes de pertencerem ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), que agora repassou a sucata para a Ferrotur Instituto Inprefer. Segundo o presidente da Associação dos Municípios de Turismo dos Vales (Amturvales), Ronaldo Zarpellon, essa será a empresa responsável pela utilização do trem.Zarpellon explica que foram poucas as ações realizadas até o momento para adquirir recursos para a reforma dos vagões, e que os gastos podem chegar a R$ 2 milhões. Segundo ele, no dia 30 de abril haverá solenidade em Guaporé, onde será lançado oficialmente o plano turístico. “A partir de então, mobilizaremos todos os representantes dos municípios envolvidos e acionaremos todo o Vale do Taquari, buscando apoio inclusive de empresas privadas”, explica.
O presidente adianta que a reunião do dia 30 deverá contar com a presença dos prefeitos de Colinas, Estrela, Roca Sales, Muçum, Vespasiano Corrêa e Guaporé, e com a participação de diretores do Dnit e da empresa Ferrotur. “Nesse encontro, serão discutidos assuntos como a aquisição de recursos, a estrutura que será montada para os turistas, bem como toda a logística do programa”, recursos
afirma. De acordo com Zarpellon, não existe uma previsão dos preços do passeio, e se haverão paradas em pontos turísticos. “Podemos dizer que o passeio incluirá diversos pontos turísticos naturais, com destaque para o viaduto 13, em Vespasiano Corrêa, o maior da América Latina”, salienta, acrescentando que o trem funcionará a partir de setembro deste ano, e uma plataforma deverá ser construída junto ao Porto de Estrela para guardar os vagões.