Suspeita de superfaturamento é denunciada

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Suspeita de superfaturamento é denunciada

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Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Câmara de Forquetinha

Os gastos da administração com a manutenção de máquinas e veículos em uma oficina terceirizada foram questionados. Levantamento comprova que nos primeiros 15 meses foram gastos R$ 163 mil em serviços e compra de equipamentos. camaraO vereador Paulo Lenhart (PMDB) apresentou os números na câmara e denunciou a suspeita de superfaturamento. “Das 980 notas que conseguimos por meio de liminar da Justiça, 98 são ilegais e apontam pagamento irregular ou superfaturado com base nos preços de mercado. Quem paga essa conta é a população”, lamenta.

Um dos exemplos citados foi a retirada do tanque de água de um caminhão. Para executar o serviço foi cobrado R$ 80 e para recolocar a caçamba foi cobrado R$ 630. Outro é a troca da bomba de água do micro-ônibus da Secretaria da Educação. Nas notas de empenho emitidas no dia 17 de junho de 2009 constam dois valores que foram pagos para fazer o serviço: R$ 485,90 e R$ 465,80. Outro item cobrado foi o valor da lubrificação e da lavagem que consta um valor de R$ 22 e R$ 32 por serviço respectivamente. “São gastos absurdos e superfatura­dos. Tem um furo bem grande e vamos investigar. Tudo será repassado para o Tribunal de Contas. Não podemos nos calar diante desse desperdício de dinheiro público”, critica.

Lenhart questionou por que o me­cânico da prefeitura contratado para executar os serviços está parado. “É perseguição política. Muitos gastos poderiam ser evitados se ele pudesse fazer os consertos. Mas infelizmente ele é ignorado e passa o dia sentado sem fazer nada. Isso é lamentável”, aponta Lenhart.

Lenhart apontou que tem informa­ções de que a maioria das peças que é colocada nas máquinas e veículos são adquiridos em ferros-velhos da região. “Mas a oficina cobra o valor de uma peça nova. Um exemplo seria o radiador de uma patrola. Vamos in­vestigar isso e se for comprovada essa denúncia queremos ver quem arcará com os prejuízos”, questiona.

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