Inquilinos e compradores preferem imóveis menores

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Inquilinos e compradores preferem imóveis menores

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Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

aptosO preço acessível ao bolso do com­prador ou locatá­rio é o principal atrativo aos apartamentos e casas com menos dormitó­rios. A procura é tão grande que, segundo os in­vestidores, não há apartamentos menores dispo­níveis e quando tem são rapida­mente locados ou vendidos. De acordo com o diretor de uma construtora em Lajeado, Gus­tavo Schmidt, o município atrai essa clientela por ser um centro de serviço e de estudos. A oferta de em­pregos e a Univates faz com que as pessoas escolham La­jeado para morar. “Algumas têm família em outra cidade e procuram apartamentos pequenos para ficar durante a semana. Casais ainda sem filhos ou solteiros também têm essa opção”, define. Aos investidores Schmidt diz que o interesse se dá pensando no aluguel, pois nos imóveis maiores o valor para compra é mais alto e aluguel fica mais caro.

O diretor não sabe precisar números, mas indica que bas­ta olhar para os prédios em construção para notar que a pro­porção é muito maior de apar­tamentos com um e dois quar­tos. “Sempre se vende mais os de um quarto, depois os de dois e só então os de três”, cita. Segundo ele, as pessoas residem por anos em apartamentos me­nores até passar para um de três quartos, e isso só acontece quando constituem ou aumentam família, ou quando tem a vida profis­sional mais adiantada e que os recursos financeiros permitam a compra.

Crédito facilitado

De acordo com o gerente-geral da Caixa Econômica Federal de Lajeado, Donato Luis Dullius, esses imóveis têm o preço mais acessível o que contribui no momento de fazer um financiamento. Para ele, existem vários motivos que fazem com que as pes­

Sócio de uma imobiliária e delegado para Lajeado do Sindicato da Habitação – Secovi e Associação Gaúcha de Empresas do Mercado Imobiliário (Agademi), Marco Aurélio Rozas Munhoz, diz que a política do governo federal foi criar uma linha de crédito com R$ 13 mil a fundo perdido. “Num apartamento de R$ 80 mil que é o limite, o comprador pagará apenas R$ 67 mil”, exemplifica. O problema, segundo ele, é que esse tipo de imóvel está esgotado no mercado, pois houve uma supervalorização no mercado imobiliário. O ideal seria que o valor limite para financiamento em Lajeado fosse de R$ 100 mil a exemplo do Minha Casa Minha Vida, em Porto Alegre. “O governo terá que ver isso, porque o imóvel é artigo de primeira necessidade. Hoje, não existe mais apartamento de um dormitório no Centro”, afirma. Para Munhoz, o momento para a construção civil está muito bom e em crescimento nos próximos quatro ou cinco anos. Sehn

soas optem por imóveis menores, mas o principal é o Programa Minha Casa Minha Vida do governo fede­ral que permite que pessoas com renda familiar de três a quatro salários mínimos peguem o subsí­dio máximo de R$ 13 mil. “As famílias estão me­nores hoje e até o mercado está ven­do isso”, opina. Dullius explica

que para participar do pro­grama é preciso que o valor do apartamento seja de até R$ 80 mil com vaga de ga­ragem incluída. “Não adianta pagar o box separadamente, porque a engenharia apontará isso. É preciso que o valor seja total”, indica.

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