Scheffer acusa Mozart Lopes de aceitar “cabritos”

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Scheffer acusa Mozart Lopes de aceitar “cabritos”

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Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Schefer  contra MozartCobranças ilegais por cargas de terras, e ser­viços “clandestinos” e fora de horário de serviço por parte de máquinas e veículos da administração municipal foram algumas das acusações feitas pelo vereador Antônio de Castro Schefer, na última ses­são da Câmara de Vereadores, contra o secretário de Obras de Lajeado, Mozart Lopes. Sche­fer afirmou ter sido contatado por um engenheiro civil, que teria pago a um funcionário público, de forma ilegal, cerca de R$ 600,00 por um serviço de terraplanagem. O vereador insinuou ainda que o “serviço só poderia estar sendo feito sob aprovação do patrão”, e que o mesmo deveria estar recebendo dinheiro pelo ato. “São máquinas públicas, do povo, que estão sendo usadas para aumentar salário de alguns funcionários públicos”, acu­sou. Schefer ainda disse que é comum enxergar máquinas da administração trabalhando em horários do meio dia e depois das 18h, e também aos sábados. “O parque de máquinas virou uma verdadeira empreiteira, enquanto isso, as empresas honestas estão quebrando e muitas pessoas estão perdendo seu emprego”, acrescentou.

Mozart Lopes contesta as afirmações, e garante que irá cobrar provas do vereador, pois segundo ele, a administração municipal não irá investigar a partir de denúncias anônimas. “Quero saber o nome, CPF, e tudo que for possível desta pessoa que pagou por este serviço. Vamos processá-lo. Pois pagar propina a funcioná­rio público é crime”, alertou. Lopes disse que a acusação de que ele estaria recebendo dinheiro para encobrir estas ações não é verídica, e garan­tiu que nesta quarta-feira será feita uma investigação em todo quadro de funcionários para averiguar possíveis irre­gularidades. “Confio em meus funcionários, mas sabemos que pode existir traição. E se comprovada, obviamente o culpado será punido da forma mais justa”, salientou. Sobre as máquinas que estariam trabalhando em horários fora de expediente, Lopes explicou que se tratam de dois casos, onde as empresas possuem incentivos-horas a receber por parte da administração. “Fazemos isto em horários diferentes, e até em sábados, pois nossa demanda de servi­ços é muito grande durante a semana”, assegura.

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