Acessos precários dificultam trabalho de agricultores

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Acessos precários dificultam trabalho de agricultores

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acesso_henzPersistentes vereado­res como José Adair Matthes (PP), Claudir José Lang (PP) e Márcia Bald (PDT) solicitaram, desde o ano passado, várias vezes o mesmo pedido de conserto em acesso de comunidades do interior. Nesta semana, completou a quarta sessão em que Lang solicita melhorias na entrada da propriedade de Alvicius Wildner, de Sampainho.

Desde de janeiro do ano passado, foram 80 pedidos feitos para a Secretária de Obras, mas conforme os verea­dores, as solicitações precisam ser refeitas constantemente, porque não são cumpridas. As comunidades mais citadas foram Alto Arroio Alegre, Linhas Passo Fundo e Serrana e Sampainho.

Conforme Lang, os produ­tores estão com dificuldades de colher e vender os pro­dutos devido às condições precárias dos acessos. Para a vereadora da situação, Helena Herrmann (PMDB), o tempo foi o responsável pelos prin­cipais danos aos acessos e o empecilho para os trabalhos da secretaria. José Antônio Goergen questionou na sessão se este ano seria tão difícil para ter pedidos cumpridos pela Secretaria de Obras como foi no ano passado.

O atual responsável pela Secretária de Obras, Márcio Haas, no ano passado, quan­do foi vereador solicitou três melhorias em acessos. Neste ano, ele tem a missão de resolver o problema do Legislativo. Segundo Haas, as prioridades na secretaria são as estradas gerais, mas estão conciliando as atividades com os consertos nas entradas das propriedades. O secretário diz que não pode responder pelos pedidos feitos em 2009, porque não era secretário, mas afirma que neste ano tentará resolver os problemas dos acessos. Ele comenta que vá­rios pedidos foram cumpridos durante o ano, mas como os acessos são estreitos e não possuem valas laterais ficam danificados novamente.

Dificuldades para trabalhar sem acessos

Em Picada Santa Clara, o agricultor Aurélio Armindo Henz, 49 anos, solicitou há quatro meses melhorias no acesso de sua proprie­dade. A entrada possui 400 metros de comprimento da sua residência até a estrada principal. Nesse trecho re­sidem mais três famílias e, segundo Henz, sua situação é tão precária que não conse­gue mais sair com o veículo da garagem. Segundo ele, o pedido foi feito diversas vezes, mas nunca atendido. “Sou produtor rural e é dever da prefeitura resolver esse problema”, afirmou. Ele diz que em função da pouca valorização da produção agrícola não possui condi­ções de contratar o serviço para resolver o problema. Ele vende tabaco e possui gado leiteiro que geram retorno ao município.

Outro morador da mesma comunidade é Paulo Rambo. Ele solicita ajuda para a pre­feitura desde o ano passado e nunca foi atendido. Ele é produtor de tabaco e necessita da entrada de sua propriedade para escoar sua produção.

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