“Católicos não podem morrer”

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“Católicos não podem morrer”

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Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

cemiterioA destruição do cemi­tério da Comunidade Católica São Roque, em Tamanduá, no dia 4 de janeiro, desencadeou um pro­blema. Não existe mais lugar para enterrar os mortos. O cemitério foi interditado pela Fepam por estar localizado em cima de uma saibreira. Para acalmar os mais de 200 sócios, a Mitra ofereceu três outros cemitérios da paróquia: Bela Vista do Fão, Vasco Ban­deira ou Picada Serra.

A maioria das pessoas tem resistido em enterrar seus fa­miliares em algum cemitério de outra localidade. Até o momento, nenhuma morte aconteceu em Tamanduá após a enxurrada.

Proposta é reprovada

O plano de enterrar as pessoas em outras comuni­dades não agradou a maioria das famílias. Jair Bazzo ex­plica que é contra a proposta apresentada pela diocese. “Se alguém da minha famí­lia vier a falecer vou enterrar lá. Colaboramos tanto tempo com a comunidade para garantir este espaço e agora querem que nossos entes queridos sejam enterrados longe daqui e ainda termos que pagar um alto valor para fazer isso. Não podemos concordar com isso”, ob­serva. Bazzo questionou por que apenas o cemitério ca­tólico foi interditado, se no evangélico as águas também causaram destruição.

A interdição do local fez com que alguns moradores buscassem outros locais para enterrar seus familia­res. Dázia Kerber diz que a família não concorda em enterrar seus parentes lon­ge da comunidade. “Não acho justa essa decisão. Por isso decidimos que se caso alguém venha a falecer, este será enterrado na nossa propriedade em Lagão, em Barros Casal”, comenta.

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