Olhares voltados ao Funrigs

Opinião

Henrique Pedersini

Henrique Pedersini

Jornalista

Olhares voltados ao Funrigs

O fundo é para a reconstrução do estado após as enchentes. Os recursos surgiram pela suspensão da interminável dívida com a União. Até 2027, são R$ 14 bilhões a serem convertidos para investimentos em resiliência climática, infraestrutura, serviços públicos, habitação, entre outros. Um conselho avalia a divisão do bilionário bolo pelo estado.

Mais da metade dos valores estão comprometidos (quase 60%) e o que não falta são propostas plausíveis reivindicadas por prefeitos, vereadores ou líderes associativos. No Vale do Taquari, por exemplo, há a eminência de um sinal positivo para a ponte entre Cruzeiro do Sul e Estrela. O aporte é de R$ 280 milhões.

Na concessão de rodovias, o valor inicial prometido é de R$ 1,3 bi para atenuar a tarifa por quilômetro rodado e deve aumentar. Em recuperação de vias, estima-se R$ 1,7 bi espalhados pelo RS, mas com participações na região com a ERS-129 e a ERS-332. Loteamentos habitacionais, barragens, novas escolas ou hospitais também concentram pedidos que preenchem requisitos para contemplação.

Foto: divulgação

Há pedidos de muitas outras partes do estado e a articulação política é permanente para garantir uma fatia no montante que parece sem fim, mas pode terminar com muitas iniciativas não atendidas dada a quantidade de propostas que tem recebido sinalização favorável nos bastidores.

Concurso público e cotas raciais

E saiu o edital com as áreas que Lajeado vai preencher vagas no funcionalismo por meio de concurso público. Entre as possibilidades, o setor mais carente é a educação, onde as contratações emergenciais se repetiram pela ausência de nomes a serem chamados dos certames anteriores. Chama atenção também um engenheiro de tráfego para atuar nas demandas de mobilidade urbana, possivelmente. Arquitetura, engenharia e edificações também foram incluídas.

Em paralelo, a câmara debate a inserção de cotas raciais nos concursos. Há divergências entre vereadores e não é provável uma votação imediata da matéria. Aliás, há quem defenda uma modificação de cotas raciais para requisitos com base em diretrizes de escolaridade e econômica.

Rapidinho…

  • Onyx Lorenzoni (PL), ex-ministro de Bolsonaro e candidato mais votado no primeiro turno da eleição estadual, em 2022, retorna em junho ao Brasil. Nos últimos anos, esteve em Portugal e outros países da Europa onde concluiu uma pós-graduação em gestão. A volta neste momento não é acaso, ele deve concorrer a deputado federal ou governo do estado.
  • Depois do governador Eduardo Leite trocar o PSDB pelo PSD, alguns tucanos do Vale estão indecisos sobre o futuro dentro do partido. Na lista, há prefeito, vereadores e até presidentes de diretórios da sigla. Alguns aguardam pela decisão do deputado federal Lucas Redecker.
  • Em Encantado, o vereador Cris Costa (PSDB, por enquanto) aponta que o Hospital Beneficente Santa Terezinha (HBST) perdeu profissionais após a retomada da cobrança de pedágios pela EGR. Enfermeiros e técnicos de outras cidades abriram mão do trabalho pelo aumento no custo com deslocamento.

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