“As pessoas não têm noção da capacidade que o esporte tem para desenvolvê-las”

Abre Aspas

“As pessoas não têm noção da capacidade que o esporte tem para desenvolvê-las”

Ex-jogador da Seleção Brasileira de Basquete, Eduardo Lawson, 82, esteve em Lajeado para acompanhar a segunda etapa do Encontro Gaúcho de Basquete Master, que ocorreu entre os dias 23 e 25 de maio. Além de disputar a partida da categoria +80, Lawson também ministrou uma palestra em uma escola da cidade, destacando o papel do esporte no desenvolvimento pessoal e seu potencial para inspirar reflexões sobre a vida

“As pessoas não têm noção da capacidade que o esporte tem para desenvolvê-las”
Foto: Jéssica Mallmann

Como foi a recepção em Lajeado e poder participar desta etapa do campeonato?

Estamos muito felizes que Lajeado se prontificou a organizar o encontro. Foi muito bom e prazeroso reencontrar amigos. Essa convivência esportiva é muito saudável e sou agradecido por poder participar disso há 70 anos. Tive a honra de participar da seleção brasileira e agora participo, sempre que posso, da representação do time Master. Sou um apaixonado pelo esporte e sempre que posso valorizo quem trabalha com o esporte e os espaços para praticar. Nós queremos ser um exemplo para incentivar que outros cheguem aos 80 anos com saúde, vitalidade e, o mais importante, com entusiasmo pela vida.

Você acredita no potencial do esporte para transformar a vida das pessoas?

As pessoas não têm noção da capacidade que o esporte tem para desenvolvê-las e capacitá-las. O esporte é superação. A primeira coisa que a criança aprende quando vai praticar qualquer esporte é que para vencer na vida tem que suar a camiseta. Tem lição melhor que essa? Há uma frase que diz: “o sacrifício prazeroso da vitória” e outra que afirma “não há almoço grátis”. E é isso que precisamos reforçar: nada vem do acaso, para tudo é preciso dedicação e esforço. Por que tu vai na academia? Por que tu estuda e te dedica? Porque está atrás da vitória, de melhorar a vida e realizar os sonhos.

Quais os desafios do esporte hoje?

O que estamos precisando no país é valorizar mais o esporte estudantil, que é onde começa a história. Queremos que as escolas tenham professores capacitados para desenvolver as práticas, mas precisamos valorizá-los também. Ao palestrar tento levar um pouco do que aprendi, nestes 70 anos dedicados ao basquete. Eu acho que devo devolver para a sociedade um pouco do que ela fez por mim. Tem uma gama de pessoas que participam da nossa caminhada e, em agradecimento a isso tudo, eu montei essa estrutura, em que palestro para alunos e gestores públicos.

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