A história da família Haetinger na educação sólida iniciou-se com o professor Armindo Frederico Haetinger, que lecionou no CEAT entre 1940 e 1984. Depois, se manteve com os filhos.
Guiados pelo raciocínio autônomo e saber científico, os Haetinger desenvolveram pensamento crítico desde cedo, em função da base no colégio e na família. Tornaram-se: professores, matemático, bancária, advogada e analista, mostrando que o conhecimento cria oportunidades.
Legado
A bancária Karla Haetinger cultiva amizades que floresceram nos tempos de escola. Ela ingressou no CEAT na década de 1950, vivenciando as delícias do jardim de infância e os desafios do Ensino Médio. Ao lado do pai, o professor Armindo, compartilhou a crença no poder do conhecimento.
“Ele tinha um método diferenciado de ensinar. As aulas de história eram contextualizadas com a época, por exemplo, sobre a Revolução Francesa, fazia conexões com outros momentos. Ele contava a história”, relata Karla. O pai e professor ensinava a pensar, e esse legado foi transmitido aos filhos.
Na sala de aula, havia línguas, filosofia, latim, inglês e desenho. “Como polivalentes, os professores ensinavam três matérias”, relembra. No CEAT, os Haetinger aprenderam matemática, dominaram a língua portuguesa, prepararam-se para o vestibular e assimilaram a ética — que não se ensina como disciplina, mas como postura de vida.
“Quando você aprende na infância, leva para a vida”, ressalta Karla.
Autoconfiança
Para a advogada Andrea Haetinger, família e escola caminham juntas na formação de valores, ética e cidadania.“O que a gente aprendia em casa, a escola complementava”, ressalta. O conhecimento assimilado no colégio a levou ao vestibular de Direito, e a autoconfiança adquirida na escola foi decisiva para seu desempenho.
“Adquiri autoconfiança para buscar a verdade, a justiça e lutar pelo que é certo.” Andrea acredita na educação como formadora da sociedade:“A educação dá asas. Quando um professor ensina uma criança, ele desenvolve sonhos — seja pela disciplina, no esporte ou nas habilidades que essa criança vai desenvolver na escola.”
À Andrea advogada, olhando para a Andrea estudante, ela diria: “Não falte às aulas. Todas as lições vão trazer aprendizados importantes.” E foi nessa frequência que a sala de aula ajudou a lapidar sua profissão.
Raciocínio Lógico
Matemático e professor, Claus Haetinger ingressou na escola aos quatro anos. Viveu o CEAT da infância à universidade, levando para o ensino superior o pensamento lógico e criativo, que hoje transmite aos alunos.“A função da escola é fazer com que a pessoa consiga ter opinião própria. A escola informa, mas também precisa formar”, acrescenta.
O raciocínio lógico, base de sua trajetória científica, teve raízes na escola. Claus foi professor do CEAT e de universidades no Rio Grande do Sul. Na escola, aprendeu a liderar nos 15 anos em que esteve à frente da comissão organizadora da gincana do colégio.
Estudante proativo nas atividades extracurriculares, com destaque para o atletismo. Em uma das olimpíadas escolares, carregou a tocha olímpica, foto que ainda hoje traduz o orgulho daquele momento.“Acredito que todas essas atividades na escola me direcionaram para a área de ensino, como docente na área de matemática”, aponta.
Seu filho também estudou no CEAT. Hoje, Claus reflete sobre os desafios da educação: “A principal habilidade que a escola pode legar a um aluno é a capacidade de buscar o seu conhecimento por conta própria.” Não é fácil, mas difícil não é impossível.
Para aprender e construir lembranças
Ana Krüger Thomé passou 15 anos no colégio, dos 3 aos 18 anos. As vivências escolares influenciaram sua trajetória.“Sou cria do CEAT. As lições que aprendi na escola foram fundamentais para minha construção como pessoa”, reflete.
Ana se formou em Turismo e atua como analista administrativa, duas áreas distintas que revelam sua ampla capacidade de aprendizado, desenvolvida no ambiente escolar. As memórias daquela fase ainda ressoam: amizades que perduram.
“A gente pode construir lembranças maravilhosas na escola”, enfatiza. Hoje, seu filho Miguel Thomé estuda na mesma escola.
“Espero que o Miguel tenha as mesmas oportunidades que tive.” As memórias se repetem, e ajudam a consolidar o legado dos Haetinger.
Tecnologia fez a diferença
Thales Thomé, pai de Miguel e marido de Ana, recorda das aulas de informática ainda na primeira série.“Quando vi o computador, fiquei encantado.”
Hoje, ele trabalha com animação em 3D e reconhece a influência da escola em sua escolha profissional. Para Thales, o CEAT sempre esteve na vanguarda pedagógica, com um olhar social atento às pessoas e ao futuro delas. “É um colégio inovador. Meu filho merece isso”, afirma, ao projetar os horizontes de Miguel.